EUNICE
KHOURY DE VOLTA COM SUA PROGRAMAÇÃO DE MÚSICAS FRANCESAS.
O programa "Florilégio da canção francesa" está no ar aos domingos, das 16 às 17 horas, logo antes do programa de músicas italianas "Italiamiga", de Edoardo Pacelli, apresentado das 17 às 178horas.
Depois de 6 anos fora do ar, chamados pelo notável diretor da Rádio Roquette Pinto, Artur da Távola, os dois retornam trazendo florilégios das músicas italiana e francesa, e embora tendo realizado poucos programas, os amantes destes idiomas já estão se pronunciando e, como orvalho, regando com alegria, a alegria sentida pelos dois produtores e apresentadores dos programas.
Acompanhe no jornal Italiamiga, as programações do próximo sábado, assim como a letra e a tradução da canção escolhida semanalmente.
Artur da Távola refez a grade musical da Rádio Roquette Pinto, levando ao ar a cultura e a beleza que todos ambicionam.
Conheça a nova Roquette Pinto FM 94,1.
QUE RESTE-T-IL DE NOS AMOURS? CHARLES TRENET
QUE RESTE-T-IL DE NOS AMOURS?
Ce soir le vent qui frappe à ma porte
Me parle des amours mortes Devant le feu qui s' éteint. Ce soir c'est une chanson d' automne Dans la maison qui frissonne Et je pense aux jours lointains
{Refrain:} Que reste-t-il de nos amours Que reste-t-il de ces beaux jours Une photo, vieille photo De ma jeunesse Que reste-t-il des billets doux
Des mois d' avril, des rendez-vous Un souvenir qui me poursuit Sans cesse + Bonheur fané, cheveux au vent Baisers volés, rêves mouvants Que reste-t-il de tout cela Dites-le-moi + Un petit village, un vieux clocher Un paysage si bien caché Et dans un nuage le cher visage De mon passé
Les mots, les mots tendres qu'on murmure
Les caresses les plus pures Les serments au fond des bois
Les fleurs qu'on retrouve dans un livre
Dont le parfum vous enivre Se sont envolés pourquoi? |
O QUE RESTOU (FICOU) DE NOSSOS AMORES ?
Nesta noite, o vento que está a bater à minha porta fala-me dos amores que se foram, diante do fogo que se apaga. Esta noite é uma canção de outono que se espalha pela casa que treme de frio e eu penso naqueles dias que passaram (os dias idos, que estão tão longe)
{Refrão:} O que restou dos nossos amores, o que restou daqueles belos dias ? Uma foto, uma velha fotografia da minha juventude... O que restou, o que ficou das cartas de amor, dos meses de abril, de todos os encontros ? Uma lembrança que me persegue sem cessar.
Felicidade descorada, desbotada, beijos roubados, sonhos inconstantes... O que ficou (restou) de tudo isso ? Respondam-me (Digam-me).
Uma aldeiazinha, um velho campanário, uma paisagem tão bem escondida e, dentro de uma nuvem, o rosto, (o semblante) querido do meu passado
As palavras, as ternas palavras que murmuramos, as carícias mais puras, os juramentos, as promessas no fundo dos bosques, as flores (as pétalas) que encontramos dentro de um livro, cujo perfume os inebria, voaram... E por que voaram ? |
Vocabulaire de la chanson QUE RESTE-T-IL DE NOS AMOURS
FRISSONNER [fRisónê] v. i. · ter arrepios, calafrios, tiritar, arrepiar-se; · tremer; · estremecer.
LOINTAIN [lwÊtÊ] ─ adj. longínquo; s. m. lugar afastado; dans le lointain = a grande distância, ao longe;
substantivo masculino plural PINTURA literário - *longes
* 1 (sXVI) Rubrica: artes pásticas, fotografia. Figuras, objetos etc., que compõem o fundo de um quadro, desenho, fotografia etc., afastados do primeiro plano da obra.
Ex.: os longes bucólicos, em cores esmaecidas, estão bem executados na aquarela
2 (1651) Derivação: sentido figurado : perspectivas, vislumbres, possibilidades
Ex.: as leituras de filosofia abriram-lhe no espírito longes abissais.
3 Derivação: sentido fig.: traços fisionômicos e/ou atitudes semelhantes aos de outrem, mesmo que remotamente. Ex.: tem na expressão do olhar qualquer coisa, uns longes, do pai.
4 Derivação: sentido fig.: sinais, indícios de algo. Ex.: no sorriso silencioso, uns longes de ironia
5 Derivação: sentido fig.: desconfianças, suspeitas Ex.: tem uns longes de que não fez boa escolha.
BILLET [bijÈ] ─ s. m. · bilhete, carta breve, mensagem; un billet doux = uma carta de amor; · bilhete; billet de train = bilhete de comboio; · (banco) nota; un billet de cent euros = uma nota de cem euros; ECONOMIA billet à ordre = letra, ordem de pagamento;
♣ familiar je vous en donne mon billet = posso garantir-lhe.
POURSUIVRE [puRsHivR] ─ v. transitivo· perseguir; pousuivre une voiture - perseguir um carro; · prosseguir, continuar; poursuivre ses études = prosseguir os estudos;
· figurado perseguir, importunar; atormentar; · processar, proceder judicialmente;
verbo reflexo · perseguir-se; · prosseguir, continuar.
Fané [fanê] ─ adj. · (flor, planta) murcho, emurchecido; · fig. descorado; desbotado;
couleur fanée = cor desbotada; · fig. envelhecido; un visage fané = um rosto envelhecido.
Volé [vólê] ─ adj. e subs. m. roubado, enganado; fam. il ne l'a pas volé = não é mal feito.
Volée [vóle] ─ s. f. · voo; attraper la balle en volée = apanhar a bola no ar; prendre à la volée = agarrar no ar, libertar-se; tirer un oiseau à la volée = atirar a uma ave no ar;
· grupo; revoada; volée de gens = bando de pessoas; · classe, categoria; · (sinos) dobre; sonner à grande volée = dobrar os sinos todos; · salva de artilharia, rajada; tirer à toute volée = disparar longe; · boleia; · sova; donner une volée = dar uma sova; une volée de coup = tareia; · saraivada; · ninhada; · movimento das asas do moinho;
· CONSTRUÇÃO parte móvel de uma ponte; lanço de escada. ♣ à la volée = no ar, durante o voo ♣ entre bond et volée = no momento próprio ♣ faire des choses à la volée =
fazer coisas à toa ♣ prendre sa volée = levantar voo, libertar-se ♣ semer à la volée = semear a *lanço *(ato ou efeito de lançar, arremesso, impulso) ♣ tant de bond que de volée = de qualquer maneira.
MOUVANT [muvã] ─ adj. · movente, motriz, movediço, móvel; · inconstante, instável.
SERMENT [sÈRmÃ] ─ s. m. juramento; faire le serment de = comprometer-se a, jurar, prometer; prêter serment = prestar juramento, jurar; *serment d'Hippocrate = juramento hipocrático; serment d'ivrogne = juramento que não será mantido; témoigner sous serment = testemunhar sob juramento.
* Hippocrate (île de Cos, 460 av. J.-C. Larissa, Thessalie, 377 av. J.-C.), le plus grand médecin de l’Antiquité, le maître de la médecine occidentale, fondateur de l’observation clinique. Il a composé un grand nombre de traités (traduits en français par Emond Littré, 1839-1861). Soucieux de dégager l’unité profonde, fonctionnelle, du corps humain, il a fait intervenir la notion d’humeurs.
Juramento de Hipócrates
" Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."
Hipócrates
ENIVRER [ÃnivRê] ─ v. tr. · embriagar, embebedar; · drogar; · fig. inebriar, arrebatar, exaltar; v. refl. · embriagar-se, embebedar-se; · fig.inebriar-se, exaltar-se, enlevar-se.
Programa de 10 de agosto de 2008
LE MéTèQUE GEORGES MOUSTAKI
Paroles et Musique: Georges Moustaki 1969 © Continental
Avec ma gueule de métèque De Juif errant, de pâtre grec Et mes cheveux aux quatre vents Avec mes yeux tout délavés Qui me donnent l'air de rêver
Moi qui ne rêve plus souvent Avec mes mains de maraudeur De musicien et de rôdeur Qui ont pillé tant de jardins Avec ma bouche qui a bu Qui a embrassé et mordu Sans jamais assouvir sa faim
Avec ma gueule de métèque De Juif errant, de pâtre grec De voleur et de vagabond Avec ma peau qui s'est frottée Au soleil de tous les étés Et tout ce qui portait jupon Avec mon cœur qui a su faire Souffrir autant qu'il a souffert Sans pour cela faire d'histoires Avec mon âme qui n'a plus La moindre chance de salut Pour éviter le purgatoire
Avec ma gueule de métèque De Juif errant, de pâtre grec Et mes cheveux aux quatre vents Je viendrai, ma douce captive Mon âme sœur, ma source vive Je viendrai boire tes vingt ans Et je serai prince de sang Rêveur ou bien adolescent Comme il te plaira de choisir Et nous ferons de chaque jour Toute une éternité d'amour Que nous vivrons à en mourir
Et nous ferons de chaque jour Toute une éternité d'amour Que nous vivrons à en mourir |
Com minha cara de estrangeiro, de imigrante, de judeu errante, de pastor grego e meus cabelos aos quatro ventos, com meus olhos insípidos, sem graça, que fazem com que eu pareça estar sempre a sonhar, logo eu, que já não sonho com freqüência... Com minhas mãos de larápio, de músico e de malfeitor que saquearam, pilharam tantos jardins... Com meus lábios que beberam, beijaram e morderam sem jamais saciar (satisfazer) a sua fome.
Com minha cara de imigrante, de judeu errante, de pastor grego, de ladrão e de vagabundo, com minha pele que roçou, desafiou, esfregando-se no sol de todos os verões assim como, em tudo o que saia usava... Com meu coração que soube fazer sofrer, tanto quanto sofreu, calado, sem se aborrecer, com minha alma, que já não tem a menor esperança de salvação para evitar o purgatório.
Com a minha cara de estrangeiro, de judeu errante, de pastor grego e meus cabelos espalhados ao vento, eu virei, minha doce prisioneira, minha alma irmã, minha fonte viva, eu virei beber os teus vinte anos e serei nobre raça, príncipe de sangue, sonhador ou então adolescente, como quiseres escolher, à tua escolha, e nós faremos de cada um de nossos dias uma completa eternidade de amor e deste amor viveremos até morrermos de amor, deste amor. E faremos de cada dia uma eternidade de amor e viveremos deste amor até morrermos de amor |
VOCABULAIRE DE LA CHANSON Le Métèque
Métèque ─ n. m. Péjor. Étranger (en partic., étranger au teint *basané).
* basané, ée ─ adj. De couleur brune. Par ext. **Hâlé, bruni. Teint basané.
** hâler [’le] ─ v. tr. 1. Vx Dessécher (les végétaux), en parlant du soleil, de l’air.
2. Mod. Rendre (le teint) plus foncé, brun-rouge ou doré, en parlant du soleil et du grand air. Pp. adj. Un visage hâlé. Syn. bronzer.
Trad. Métèque [metÈk] ─ s. m. · meteco;. 1. Estrangeiro que possuía permissão para residir na antiga Atenas. 2.estrangeiro residente num determinado país; imigrante.
GUEULE [göl] ─ s. f. · (animal) boca, goela; · fam. boca, cara; avoir une bonne gueule = ter uma cara simpática; ferme ta gueule! = cala o bico, cala a boca!; gueule d'enterrement = cara de enterro; sale gueule = má cara, cara de poucos amigos; · (objetos)
boca, abertura; · ARQUITETURA gola; ♣ avoir de la gueule = ter estilo ♣ à avoir la gueule de bois = estar com ressaca ♣ casser la gueule à = partir a cara de alguém
♣ être fort en gueule = ser fanfarrão ♣ fine gueule = comilão ♣ BOTÂNICA fleur en gueule = flor labiada ♣ n'avoir que de la gueule = só ter a aparência ♣ pousser un coup de gueule = cantar alto ♣ puer de la gueule = ter mau hálito ♣ se casser la gueule = cair
♣ s'en mettre plein la gueule = empanturrar-se ♣ se bourrer la gueule = embebedar-se
♣ se foutre de la gueule de = zombar de ♣ se précipiter dans la gueule du loup = meter-se na boca do lobo, num beco sem saída, numa situação embaraçosa.
VENT [vÃ] ─ s. m. · vento; avoir vent debout = ter vento contrário;
coup de vent = rajada, ventania; lit du vent = direção do vento; brin de vent = aragem; tenir le vent = resistir ao vento; vent forcé = vento contrário; vent grec = vento do nordeste; vent coulis = vento encanado; vent d'aval = vendaval;
NAÚTICA avoir vent et marée = ter vento e maré de feição (ter duas caras)
être debout au vent = estar aproado ao vento; près du vent = o que o vento der;
vent arrière = vento de popa; vent de bout = vento de proa; vent largue = vento propício;
vent traversier = vento travessão; · ar; en plein vent = ao ar livre; fig. donner vent = abrir, arejar; · flatulência; · MÚSICA sopro; instrument à vent = intrumento de sopro;
♣ aller à tout vent = ser um cabeça-no-ar ♣ aller contre vents et marées = remar contra a maré ♣ aller selon le vent = ir com os tempos ♣ avoir du vent dans les voiles = estar com um grão na asa ♣ avoir vent de = ter informação de ♣ contre vent et marée = contra todas as dificuldades ♣ aux quatre vents = em todas as direções ♣ des quatre vents = dos quatro cantos ♣ être vent dessus vent dedans = estar bêbedo de cair ♣ fendre le vent = voar ♣ jeter au vent = lançar aos quatro ventos, mandar a fava ♣ lier le vent = tentar o impossível = ♣ mettre flamberge au vent = armar em valentão ♣ mettre fleurette au vent = desfazer-se em amabilidades ♣ nez au vent = nariz ao ar ♣ ni vents ni nouvelles = nem novas nem recados ♣ mettre voile au vent = pôr-se ao fresco ♣ n'y entendre que du vent = não perceber patavina ♣ un vent à décorner les bœufs = uma ventania ♣ vendre du vent et de la fumée = (vender vento e fumaça) fazer promessas vãs
♣ prov.autant en emporte le vent = palavras leva-as o vento ♣ petit chêne abat grand = ent = os homens não se medem aos palmos ♣ petite pluie abat grand vent = chuva miúda acalma a ventania.
Délavé [delavê] ─ adj. · deslavado; desbotado; · fig. *insípido *(que não tem gosto; destituído de qualquer sabor ou que o tem insuficientemente - Ex.: a água é insípida, uma comida insípida. Desenxabido, insosso, desinteressante. Derivação: sentido fig. desprovido de interesse, de atrativos; sem graça, monótono - Ex.: conversa, vida insípida.
SOUVENT [suvÃ] ─ advérbio · muitas vezes, frequentemente; pop.plus souvent! = nunca mais!; plus souvent qu'à mon tour = mais frequentemente do que é normal para mim;
· geralmente; le plus souvent = geralmente, a maior parte das vezes.
MARAUDEUR [maRodöR] ─ s. m. rapinante, larápio; · vagabundo (que rouba).
Rôdeur [RodöR] ─ s. m. · rondador; · vagabundo, vadio, moinante; rôdeur de barrière = malfeitor; rôdeur de nuit = malfeitor.
PILLER [pi-iê] ─ v. tr. · pilhar; saquear; devastar; · pilhar; roubar; rapinar; · desviar dinheiro; praticar concussão; · fig. plagiar.
ASSOUVIR [asuviR] ─ v. tr. · saciar, fartar; assouvir sa faim = saciar a fome; · satisfazer;
assouvir sa curiosité = satisfazer a curiosidade; verbo reflexo saciar-se.
FROTTER [fRótê] ─ v. tr. · esfregar, friccionar; frotter un parquet avec de la cire =
encerar; frotter une allumette = riscar um fósforo; · fig. pôr em contacto; v. intr.roçar;
v. reflexo esfregar-se, roçar-se; se frotter les yeux = esfregar os olhos; se frotter de l'huile = untar-se de óleo; fig. se frotter à quelqu'un = provocar alguém, desafiar alguém;
antiq.se frotter de latin = aprender um pouco de latim; ♣ frotter son nez dans = meter o nariz; intrometer-se ♣ se faire frotter les oreilles = levar um puxão de orelhas
♣ prov.qui s'y frotte, s'y pique = quem anda na chuva quer se molhar.
Programa de 26 de julho de 2008
LES MOTS D'AMOUR
Depuis plus de trente ans, Dumont chante les mots d'amour et maintient le cap à contre-courant des *engouements médiatiques passagers. Ce compositeur-interprète traverse le paysage de la chanson française en rêvant. Ignorant les modes, il vit depuis toujours en marge du show business. *(Medicina: oclusão, obstrução// Entusiasmo, admiração.
Edith Piaf ne s'est pas trompée en décidant de chanter "Non je ne regrette rien" suivi d'une trentaine d'autres de ses chansons. Elle ne s'est pas trompée non plus en disant : " Personne mieux que lui n'interprète ses chansons". Ainsi, elle l'encouragera et le poussera sur scène en interprétant avec lui "Les Amants".
De "Ta cigarette après l'amour" à "Je m'en remets à toi", les gens qui s'aiment se reconnaissent en ses chansons, parce que son langage est éternel.
De Piaf à Dumont – à propos de la chanson "Les mots d'amour" -
" à Toi Charles, pour te remercier des merveilleuses chansons que tu m'as données. Elles m'ont permis de garder l'amour du Public et ont fait du 29 décembre 1960 le plus beau soir de ma carrière."
Edith PIAF
LES MOTS D'AMOUR Edith Piaf
Paroles: Michel Rivgauche. Musique: Charles Dumont 1960
[18783]
C'est fou c' que j' peux t'aimer, C' que j' peux t'aimer, des fois, Des fois, j' voudrais crier Car j' n'ai jamais aimé, jamais aimé comme ça. Ça, je peux te l'jurer. Si jamais tu partais, partais et me quittais,
Me quittais pour toujours, C'est sûr que j'en mourrais, Que j'en mourrais d'amour, Mon amour, mon amour...
C'est fou c' qu'il me disait Comme jolis mots d'amour Et comme il les disait Mais il ne s'est pas tué Car, malgré son amour, C'est lui qui m'a quittée Sans dire un mot. Pourtant des mots, 'y en avait tant, 'y en avait trop...
C'est fou c' que j' peux t'aimer, C' que j' peux t'aimer, des fois, Des fois, je voudrais crier Car j' n'ai jamais aimé, jamais aimé comme ça. Ça, je peux te l'jurer. Si jamais tu partais, partais et me quittais,
Me quittais pour toujours, C'est sûr que j'en mourrais, Que j'en mourrais d'amour, Mon amour, mon amour...
Et voilà qu'aujourd'hui, Ces mêmes mots d'amour, C'est moi qui les redis, c'est moi qui les redis Avec autant d'amour à un autre que lui. Je dis des mots, parce que des mots, Il y en a tant, qu'il y en a trop...
C'est fou c' que j' peux t'aimer, C' que j' peux t'aimer des fois, Des fois, j' voudrais crier Car j' n'ai jamais aimé, jamais aimé comme ça. Ça, je peux te l'jurer. Si jamais tu partais, partais et me quittais,
Me quittais pour toujours, C'est sûr que j'en mourrais, Que j'en mourrais d'amour Mon amour, mon amour...
Au fond c' n'était pas toi. Comme ce n'est même pas moi Qui dit ces mots d'amour Car chaque jour, ta voix, Ma voix, ou d'autres voix, C'est la voix de l'amour Qui dit des mots, encore des mots, Toujours des mots, des mots d'amour...
C'est fou c' que j' peux t'aimer, C' que j' peux t'aimer, des fois... Si jamais tu partais, C'est sûr que j'en mourrais... C'est fou c' que j' peux t'aimer, C' que j' peux t'aimer... d'amour... |
Que loucura o tanto que eu te amo o tanto que eu posso te amar. Às vezes, às vezes, eu gostaria de gritar pois eu jamais amei, jamais amei assim. Isto eu posso te jurar. Se algum dia tu partisses, partisses e me abandonasses, se me deixasses para sempre, é certo que eu morreria, que eu morreria de amor, meu amor, meu amor...
Incrível o que ele me dizia em termos de palavras de amor e como (de que forma) ele as dizia, mas ele não se matou, pois, apesar do seu amor, foi ele a me deixar (quem me deixou) sem dizer uma só palavra. Porém, palavras, havia tantas, havia palavras demais
É uma loucura o tanto que eu posso te amar, o tanto que eu posso te amar. Às vezes, às vezes eu queria (tinha vontade de) gritar, pois eu jamais amei, jamais amei assim. Isto eu posso jurar para ti. Se um dia tu partisses, partisses e me deixasses, Me deixasses para sempre, é certo que eu morreria, que eu morreria de amor, meu amor, meu amor...
E eis que hoje, estas mesmas palavras de amor, sou eu a repeti-las, sou eu a dizê-las de novo com o mesmo amor, a um outro e não a ele. Digo palavras, porque palavras existem tantas, existem palavras demais
É incrível o tanto que eu posso te amar, o tanto que eu posso te amar.Às vezes, às vezes eu gostaria de gritar, pois eu jamais amei, jamais amei assim. Isto eu posso te jurar. Se um dia tu partisses, partisses e me abandonasses, me deixasses para sempre, é certo que eu morreria, que eu morreria de amor, meu amor, meu amor...
No fundo não eras tu. Como, também não sou eu a dizer estas palavras de amor, pois a cada dia, a tua voz, a minha voz, ou outras vozes, na verdade, são as vozes do (próprio) amor a dizer estas palavras, e mais palavras, sempre palavras, palavras de amor...
É inacreditável o tanto que eu posso te amar o quanto eu posso te amar. Às vezes... Se algum dia tu partisses é certo que eu morreria... É incrível o tanto que eu posso te amar o tanto que posso te amar... amar de amor... (amar com um verdadeiro amor) |
Vocabulaire de la chanson LES MOTS D´AMOUR
FOU [fu] – adj. · louco, doido; avoir l'air fou = ter um ar meio doido; fou de colère = louco de raiva; il me rend fou = ele faz-me perder a cabeça, as estribeiras; fam. - il n'est pas fou! ele não é louco; ele sabe o que faz!; un regard fou = um olhar estranho, um olhar bizarro; · incontrolável; herbes folles = ervas daninhas; un cheval fou = um cavalo fogoso; fou rire = riso histérico; · considerável, enorme; avoir un mal fou à faire quelque chose = ter uma enorme dificuldade em fazer algo; c'est fou ce qu'on peut faire aujourd'hui avec un ordinateur = é incrível o que se consegue fazer hoje em dia com um computador; faire un succès fou = fazer um enorme sucesso; fazer um sucesso estrondoso; il y avait un monde fou à la réception = havia muita gente na recepção; mettre un temps fou à faire quelque chose = levar muito tempo para fazer algo; payer un prix fou = pagar um preço excessivo; · fig.- doido, fanático; apaixonado; être fou d'amour pour quelqu'un = estar completamente apaixonado por alguém; être fou de sport = ser louco por desporto, esportes; s. m. · doido, louco; faire le fou = fazer palhaçadas; fazer diabruras; fam. histoire de fous = história absurda; aventura incrível; fou furieux = doido varrido; fig. maison de fous = casa de malucos; antiq. maison de fous = hospital psiquiátrico; travailler comme un fou = trabalhar como um louco; · alegre, folgazão, brincalhão; · (xadrez) - bispo; · antiquado - bobo da corte; à chaque fou sa marotte = cada tolo (doido) com a sua mania. un fou avise bien un sage = às vezes de uma cabeça ruim sai um bom conselho.
POURTANT [puRtÃ] conjunção - todavia, contudo, porém, mas, no entanto, não obstante, apesar disso.
Voilà [vwalá] prep. eis, eis aí, eis acolá, ali está, aí está; le voilà qui arrive! = aí está ele!; voilà ce qui fait mon affaire = aí está o que me convém; voilà les papiers = aqui estão os papéis; voilà que = eis que; vous voilà fixé = agora já sabe o que há-de fazer; interjeição- aí está!, Ora aí está!; en voilà! = aqui tens! en veux-tu, en voilà! = em profusão // en voilà assez = basta. // le voilà bien! = isso é mesmo dele! // le voilà bien loti! = está bem servido // ne voilà-t-il pas! = não querem lá ver! nous voilà frais! = estamos bem arranjados! voilà du propre! = bonito serviço! voilà tout = eis tudo, acabou-se.
[18783] http://www.paroles.net - Texte soumis aux Droits d'Auteur - Réservé à un usage privé ou éducatif.
Programa de 19 de julho de 2008
JE T'AIME A.I.M.E.
Paroles et Musique: Charles Aznavour 1994 © 1994 - Editions Franch Music
Je t'écris c'est plus romantique Escrevo-te; assim fica bem mais romântico
Comme un amant Como um apaixonado
du temps jadis de antanho (de antigamente,de tempos idos)
Sur un papier couleur de lys sobre um papel cor de lírio (da açucena)
A l'encre bleue, et je m'applique usando tinta azul... e me esforço, me aplico
Quand ma plume, manque de chance, quando minha pena, por falta de sorte,
Fait en sortant de l'encrier ao sair do tinteiro,
Une tache sur le papier mancha o papel.
Que je déchire et recommence E eu rasgo o papel e recomeço (a escrever)
Je t'aime A.I.M.E. Eu te amo (A. M. O.) A. I. M. E.
T'aime le cœur en feu Eu te amo, o coração em fogo, abrasado.
Faut-il un X à feu ? Será que a palavra feu (fogo) leva um X?
Ça me pose un problème Isto me causa um problema...
Allez je barre feu Deixa pra lá, eu risco a palavra fogo
Mais je garde je t'aime Mas deixo estas palavras : “eu te amo”
Je t'aime A.I.M.E. Eu te amo A.I. M. E.
Simplement j'y ajoute Simplesmente vou acrescentar a “eu te amo”
Ces mots "A la folie" estas palavras “à loucura” (até a loucura)
Mais soudain j'ai un doute Mas, de repente, me vem uma dúvida:
Folie avec un L loucura devo escrever com um L (ele)
Un seul L ou bien deux ? um L só, ou com dois eles?
Deux ailes serait mieux Com duas asas ficaria melhor ...
Tellement plus jolies Elas, as asas, são tão mais bonitas
Et bien sûr plus vivant e, seguramente, mais vivas,
Vivant, comme une envie vivas como o desejo
Que le bonheur agrafe que a felicidade engancha (apresilha, grampeia)
Comme un papillon bleu como se fosse uma borboleta azul
Au cœur d'un amoureux no coração de um apaixonado,
Inquiet de l'orthographe assim como eu, inquieto com a ortografia
A l'école j'étais le cancre Na escola eu era um preguiçoso
Dont on ne pouvait rien tirer do qual nada se podia tirar (eu não era capaz de nada)
Guettant l'heure de la récré Vivia a espreitar (à espera da) a hora do recreio
L'œil fixe et les doigts tachés d'encre olhar fixo e os dedos manchados de tinta.
Aujourd'hui je me désespère Hoje me desespero
J'ai des lacunes et je le sais Tenho lacunas e sou consciente disto
Mais amoureux il me vient des mas, apaixonado... isto me vem das
Velléités épistolaires veleidades epistolares...Ah, as poéticas cartas...
Je t'aime A.I.M.E. Eu te amo A. M. O.
Et je n'ai foi qu'en toi E só tenho tenho confiança em ti
Comment écrire foi (Aliás...) Como é que se escreve fé
Privé d'un dictionnaire quando não se tem um dicionário...
Il y a tant de fois Existe tantas vezes a palavra (foi) fé
Dans le vocabulaire no vocabulário, e com tantas nuances...
Je peine et je m'en veux Eu sofro (peno), e fico chateado comigo.
Allez je place un S Deixa pra lá, eu coloco um S...
Mieux vaut peut-être un E Ou talvez seja melhor um E.
Franchement ça me stresse Francamente, isto me deixa estressado
Et mon foie fait des nœuds e meu fígado chega a dar nós,
Des heures d'affilée horas e horas de enfiada, (horas a fio)
Penché sur le papier debruçado sobre o papel... e não sai nada...
Je corrige et rature Eu corrijo, e rasuro, rasuro,
Puis j'envoie tout valser em seguida mando tudo praquele lugar
Maudissant l'écriture amaldiçoando a escrita (o que escrevi).
Ecœuré j'abandonne Desgostoso, eu abandono tudo e desisto.
Au diable mon stylo Mando a minha caneta pro diabo.
Je dirais tous ces mots Eu bem que poderia dizer todas estas palavras
Tranquille au téléphone tranqüilamente, ao (pelo) telefone.
Je prends le combiné Pego, então, o fone (aparelho),
Compose un numéro ligo para ela (disco o seu número).
Je n'ai plus de problèmes Não tenho mais problemas:
Allo, amour, allo Alô, amor, alô,
Oui, oui c'est encore moi Sim, sim, sou eu de novo.
Pour la énième fois E pela (enésima) milésima vez
Qui t'appelle, tu vois ligo para ti; vês?
Pour te dire : "Je t'aime" Ligo para te dizer: “Eu te amo”
--------------------------------------------------------------------------------
[16886] http://www.paroles.net - Texte soumis aux Droits d'Auteur - Réservé à un usage privé ou éducatif.
VOCABULAIRE DE LA CHANSON JE T´AIME A.I.M.E.
LIS OU LYS [LIS] – n. m. 1. Plante ornementale (fam. liliacées) à bulbe écailleux, à grandes fleurs blanches, jaunes, orangées ou rouges. ¶ Spécial. Lis à fleurs blanches; sa fleur, symbole de la pureté, de la blancheur. Un teint de lis. Trad. Lírio, açucena (planta e flor) 2. Fleur de lis: figure héraldique représentant trois fleurs de lis stylisées et unies, propre aux armoiries de la monarchie française; symbole de cette monarchie. Trad. flor-de-lis, figura que simboliza uma açucena e que era o distintivo da realeza na França. ¶ Figure héraldique rappelant l’origine française d’une communauté nord-américaine. Les fleurs de lis des *armoiries du Canada, des provinces du Nouveau-Brunswick et du Québec. Siéger, être assis sur les fleurs de lis = exercer um alto cargo na magistratura real.
*armoiries = n.f. pl. Armas, brasão, sinais simbólicos que distinguem as pessoas, as famílias, as cidades etc.
l [&l] n. m. ou f. 1. Douzième lettre (l, L) et neuvième consonne de l’alphabet, notant la dentale latérale sonore [l], simple ou redoublée (ex. lilas, ballade [balad], allégorie [allegRi]), se prononçant ou non en finale (ex. subtil [syptil], gentil [ti]; recul [R¿kyl], cul [ky]). Un l mouillé. 2. L: chiffre romain qui vaut 50. 3. L ou : abrév. de livre (monnaie). 4. l: symbole du litre. 5. PHYS L: symbole de l’inductance = (Eletrecidade, indutância).
ENVIE – n. f. 1. Sentiment de frustration, d’irritation jalouse que suscite la possession par autrui d’un bien, d’un avantage dont on est soi-même dépourvu. Succès qui déchaîne l’envie. 2. Désir. Avoir envie de voyager. ¶ Faire envie à: être l’objet du désir de (qqn). Ce bijou me fait envie. 3. Besoin organique. Envie de dormir, de boire. 4. Cour. Tache congénitale sur la peau. Syn. nævus. 5. Cour. Pellicule qui se détache de l’épiderme autour de l’ongle.
AGRAFER – v. tr. 1. Fixer à l’aide d’agrafes. Elle agrafe son chemisier. Agrafer des documents. Fam. Arrêter, retenir (qqn). Les flics l’ont agrafé pour excès de vitesse. Trad. Acolchetar, enganchar, apresilhar. // v.p. acolchetar-se etc. // agarrar-se, segurar-se.
AGRAFEUSE – n. f. Machine à poser des *agrafes (sens 2). Grampeador.
*AGRAFE – n. f. 1. Petit crochet qu’on passe dans un anneau pour fermer un vêtement. Attacher les agrafes d’un blouson. 2. Petit fil de métal recourbé permettant de réunir des papiers ou d’autres objets. Des agrafes de bureau.
3. CHIR Petite lame de métal servant à joindre les bords d’une plaie.
4. CONSTR Accessoire, en forme de crampon ou de pince à ressort, servant à réunir des éléments de construction. 5. ARCHI Ornement, placé à la tête d’un arc, unissant plusieurs parties architecturales. rad. Colchete, gancho, presilha. // Agrafe et porte = um par de colchetes. // Gato de ferro que une duas pedras. // Ornamento de arquitetura encimando um arco.Trad. colchete, fivela, grampo, agrafo.
CANCRE – n. m. Écolier paresseux, mauvais élève.
GUETTER – v. tr. 1. Épier. Le chat guette sa proie. 2. Attendre avec impatience. Guetter un signal. ¶ Attendre (qqn) dans une intention malveillante ou hostile. Guetter l’ennemi. Fig. Être guetté par la maladie. 3. Être à *l’affût de (qqch). Guetter l’occasion, le moment d’agir. Trad. Espreitar, espiar, vigiar, observar com atenção. //
Fig. Guetter l´occasion, le moment = espreitar ou esperar ocasião, o momento mais favorável para um fim.
*Affût = n.m Espera da caça. // Être à l´affut de = estar à espera, à espreita de. // Fio, gume de uma ferramenta.
VELLÉITÉ – n. f. Intention peu ferme, que ne suit aucune action. Les velléités de réforme de l’État. Les velléités de ce lâche.
Trad. Veleidade, vontade imperfeita, hesitante; intenção, desejo passageiro.
FOIS – n. f. 1. Moment où un fait, un événement se produit ou se reproduit. Une fois par mois. C’est la deuxième fois que je le vois. ¶ Loc. Ne pas se le faire dire deux fois: se le tenir pour dit. Y regarder à deux fois: mûrement réfléchir avant d’entreprendre qqch. 2. (Marquant la multiplication ou la division.) Trois fois deux six. Je vais quatre fois moins vite que vous. 3. Loc. Une bonne fois, une fois pour toutes: définitivement, sans qu’il y ait à y revenir. Pour une fois, marque l’exception. Vous êtes à l’heure, pour une fois! Une fois: à une certaine époque, jadis. Il était une fois... Cette fois: dans cette circonstance-ci, désormais. Cette fois c’est bien fini. Une autre fois: quand l’occasion s’en représentera. Une autre fois, vous réfléchirez avant d’agir. À la fois: en même temps. Il en arrive trois à la fois. Fam. Des fois: parfois, éventuellement. Si, des fois, vous le rencontrez... Fam. Absol. Non, mais des fois!, formule de mise en garde. Une fois que: dès que, dès l’instant que, quand.
FOI – n. f. I. 1. Vx Fidélité à tenir sa parole, ses engagements. 2. Litt. Assurance de tenir ce qu’on a promis. Engager sa foi. ¶ Loc. Sur ma foi, par ma foi, ma foi: assurément, certainement. 3. Cour. Bonne foi: sincérité, droiture dans la manière d’agir, fondée sur la certitude d’être dans son bon droit (opposé à mauvaise foi). II. Croyance, confiance. Avoir foi en qqn. ¶ Sous la foi de: sous la garantie morale de. Sous la foi du serment. ¶ Faire foi: administrer la preuve, témoigner. Cet acte fait foi de nos conventions. Le cachet de la poste faisant foi. III.1.THEOL Adhésion ferme de l’esprit à une vérité révélée. La foi est la première des trois vertus théologales. 2. Objet de la foi, religion. Mourir pour sa foi. ¶ Par ext. Ensemble des principes, des idées auxquelles on adhère. La foi républicaine.
AFFILÉE (d’) – loc. adv. À la suite, sans discontinuer. Dormir dix heures d’affilée. Trad. De enfiada, a fio, sem interrupção.
ÉCŒURÉ, ÉE – adj. Qui est dégoûté, abattu (V. écœurer, sens 1, 2 et 3).
ÉCŒURER – v. tr. 1. Soulever le cœur de dégoût. Ces sucreries m’écœurent.
2. Fig., fam. Provoquer la répugnance de (qqn). Sa conduite m’écœure.
3. Fig. Abattre le moral de (qqn). Toutes ces difficultés l’ont écœuré. Syn. décourager, démoraliser.
COMBINÉ, ÉE – adj. et n. m. I. adj. 1. Qui réunit plusieurs éléments (techniques, fonctions, avantages). Un four combiné, qui offre les possibilités d’un four classique et d’un four à micro-ondes. Fig. Réuni. L’ambition et le talent combinés le mèneront loin. 2. MILIT Opérations combinées terre-air, où interviennent plusieurs armes (par ex. l’infanterie et l’aviation). II. n. m. 1. TECH Combinaison d’appareils ou de systèmes en un produit complexe. ¶ Combiné téléphonique: ensemble d’un écouteur et d’un microphone reliés par une poignée.
2. Sous-vêtement réunissant un soutien-gorge et une *gaine. (*Cinta elástica)
3. SPORT Compétition regroupant plusieurs disciplines. Le combiné alpin en ski réunit la descente, le slalom spécial et le slalom géant.
ÉNIÈME – adj. num. ord. Qui est à un rang indéterminé. Je te le dis pour la énième fois. Trad. enésimo [De ene + -ésimo, como em centésimo.] Mat. Adj. 1.Diz-se do que ocupa a ordem “n”; enegésimo. Numeral. 2.Ordinal correspondente ao número inteiro “n”.
Programa de 5 de julho de 2008
IL N´Y A PAS D´AMOUR HEUREUX
(Poème de Louis Aragon, musique de George Brassens, 1954)
Note: Même musique que pour La prière et Sur la mort d'une cousine de 7 ans
Rien n´est jamais acquis à l´homme. Ni sa force
Ni sa faiblesse ni son cœur. Et quand il croit
Ouvrir ses bras son ombre est celle d´une croix
Et quand il veut serrer son bonheur il le broie
Sa vie est un étrange et douloureux divorce
Il n´y a pas d´amour heureux
Sa vie elle ressemble à ces soldats sans armes
Qu´on avait habillés pour un autre destin
À quoi peut leur servir de se lever matin
Eux qu´on retrouve au soir désarmés incertains
Dites ces mots ma vie et retenez vos larmes
Il n´y a pas d´amour heureux
Mon bel amour mon cher amour ma déchirure
Je te porte dans moi comme un oiseau blessé
Et ceux-là sans savoir nous regardent passer
Répétant après moi ces mots que j´ai tressés
Et qui pour tes grands yeux tout aussitôt moururent
Il n´y a pas d´amour heureux
Le temps d´apprendre à vivre il est déjà trop tard
Que pleurent dans la nuit nos cœurs à l´unisson
Ce qu´il faut de regrets pour payer un frisson
Ce qu´il faut de malheur pour la moindre chanson
Ce qu´il faut de sanglots pour un air de guitare
Il n´y a pas d´amour heureux
{extra}
Il n´y a pas d´amour qui ne soit à douleur
Il n´y a pas d´amour dont on ne soit meurtri
Il n´y a pas d´amour dont on ne soit flétri
Et pas plus que de toi l´amour de la patrie
Il n´y a pas d´amour qui ne vive de pleurs
Il n´y a pas d´amour heureux
Mais c´est notre amour à tous deux
IL N´Y A PAS D´AMOUR HEUREUX
Poème de Louis Aragon, musique de George Brassens, 1954)
Note: Même musique que pour La prière et Sur la mort d'une cousine de 7 ans
TRADUCTION DE LA CHANSON IL N´Y A PAS D´AMOUR HEUREUX
Nada jamais pertenceu ao homem (O homem jamais comandou - ou - nada é definitivo). Nem a sua força,
nem sua fraqueza, nem o seu coração. E quando ele crê (acredita que)
estar a abrir os braços, sua sombra mostra uma cruz
e quando ele quer agarrar (abraçar, apertar) a sua felicidade, ele a está a esmagar
Sua vida é um estranho e doloroso divórcio (separação completa – oposição: ela x ela)
Não existe amor feliz
Sua vida se parece com esses soldados desprovidos de armas
eles que tinham sido vestidos para um outro destino.
De que lhes serve levantarem-se cedo
Se à noite, são encontrados desarmados, inseguros (vacilantes)...
Pronuncie (diga) estas palavras, minha vida, e retenha as suas lágrimas:
Não existe amor feliz
Meu belo amor, meu querido amor, minha ferida (meu rasgão)
Eu a carrego (levo dentro de mim) em mim como a um pássaro ferido
e essas pessoas, sem saber, nos observam a passar,
repetindo, depois de mim, estas palavras que eu trancei (criei, elaborei)
palavras estas que, para os seus belos olhos, logo, logo (imediatamente) morreram
Não existe amor feliz
O tempo que levamos para aprender a viver, quando pensamos aprender, já é tarde
Como choram à noite, nossos corações em uníssono (a uma só voz)
O que é preciso de remorsos (arrependimentos) para pagar uma emoção (um arrepio)
Quanto é preciso em infelicidades (desgraças, infortúnios) para a mínima canção
Quanto é preciso em lágrimas (gemidos, lamentos) para (que surja uma ária, uma canção no (do) violão.
Não existe amor feliz
Não existe amor que não seja por via da dor
Não existe amor do qual não se saia machucado (dolorido, magoado, pisado)
Não existe amor do qual não se saia estigmatizado (corroído, seco, murcho)
E, seja o seu amor como o amor à Pátria,
Não existe amor que não viva de lágrimas
Não existe amor feliz,
Mas é o nosso amor, o amor de nós dois.
VOCABULAIRE DE LA CHANSON IL N´Y A PAS D´AMOUR HEUREUX
Paroles: poème de Louis Aragon Musique: Georges Brassens
ARAGON (Louis) - (Paris, 3 octobre 1897 id, 1982), écrivain français. D’abord *dadaïste, puis surréaliste: le Paysan de Paris (1926), Traité du style (1928), il vint ensuite à une écriture plus traditionnelle. Romans: les Cloches de Bâle (1934), les Beaux Quartiers (1936), la Semaine sainte (1958), Blanche ou l’Oubli (1967), etc. Poète (le Crève-Cœur, 1941), il a notam. célébré son amour pour Elsa Triolet, sa compagne: le Fou d’Elsa (1963). Il adhéra au parti communiste en 1927, s’engagea dans la Résistance et dirigea les Lettres françaises de 1953 à leur disparition (1972).
*dadaïste - adj. (et n.) Qui suit le dadaïsme. École dadaïste. Subst. Adepte du dadaïsme.
*dadaïsme n. m. Le dadaïsme: le mouvement dada.
*dada adj. inv. Relatif à Dada. Le mouvement dada. Manifestes dada.
*Dada, mouvement de révolte littéraire et esthétique né en 1916 par réaction contre la guerre, le militarisme, et qui exprima d’abord un refus absolu de l’art, récusé jusque dans ses manifestations d’avant-garde (cubisme, futurisme). Le mot «Dada» a été choisi au hasard dans le dictionnaire par les fondateurs du mouvement, qui éclata simultanément à Zurich (où il trouva son nom) sous l’impulsion notamment des poètes Tristan Tzara et Hugo Ball, des artistes Hans Arp, Hans Richter, et à New York (Duchamp, Picabia, Man Ray). Un peu avant la fin de la guerre, il s’implanta en Allemagne, à Berlin, où il se doubla d’une révolte politique de caractère marxiste (John Heartfield, Georg Grosz, Raoul Haussmann), à Cologne (Max Ernst, J. T. Baargeld, Arp, venu de Zurich) et à Hanovre (Kurt Schwitters). À Paris, Tzara, Picabia, Ribemont-Dessaignes et plusieurs des futurs surréalistes (Breton, Aragon, Soupault, Éluard) illustrèrent l’esprit dada en 1920-1921, mais dès 1921-1922, les surréalistes rompirent violemment avec ce mouvement (nommé aussi dadaïsme). Entre 1916 et 1920 Tzara écrivit Sept Manifestes Dada.
ACQUERIR - v. I. v. tr. 1. Devenir possesseur de. Acquérir une terre. // 2. Arriver à avoir. J’ai acquis la certitude qu’il ment. // 3. Acquérir (qqch) à: faire gagner, procurer à. Louis XIV a acquis la Franche-Comté à la France. II. v. pron. 1. (Sens passif.) Être gagné, obtenu. La fortune s’acquiert parfois par des bassesses.
2. (Réfl. indir.) Obtenir pour soi. Il s’est acquis une réputation de grande probité.
ACQUIS, ISE adj. et n. m. I. adj. 1. Dont on est devenu possesseur. (Prov.) Bien mal acquis ne profite jamais. // 2. Acquis à (qqn): obtenu par. Vous pouvez considérer que mon soutien vous est acquis. Fig. Je vous suis tout acquis, tout dévoué. // 3. MED, BIOL Qui n’est ni congénital ni héréditaire. Maladies acquises. Les caractères acquis sont intransmissibles. II. n. m. Connaissances acquises. Votre acquis vous permettra de trouver facilement du travail.
Trad: acquérir [akeRiR] v. tr. • adquirir; comprar; acquérir un terrain =
adquirir um terreno; // • conseguir, obter, conquistar; // acquérir la notoriété = conquistar notoriedade, ganhar fama; // v. reflexo • ganhar-se, adquirir-se; un vice qui s'acquiert facilement = um vício que facilmente se adquire; // • alcançar, obter; il s'est acquis une bonne réputation = ele conseguiu alcançar boa fama, conseguiu ter boa fama; // ♣ être acquis à quelqu'un = ser totalmente dedicado a uma pessoa ou aos seus interesses.
Verbe croire v. tr. • crer, acreditar, confiar; // croire une histoire = acreditar numa história; // il ne croit que ce qu'il voit = só crê no que vê; // vous pouvez croire cet homme = podeis confiar neste homem; • crer, achar, julgar; // je crois que oui = creio que sim; // je ne crois pas qu'il viendra = não creio que ele venha; // j'ai cru sentir = julguei sentir; // on l'a cru mort = julgaram-no morto; // • crer, acreditar, confiar em; croire aux promesses de quelqu'un = acreditar nas promessas de alguém; // il croit en ses amis = ele confia nos amigos; // ne plus croire à rien = não acreditar em mais nada; // • crer, considerar como provável; // croire à la guerre = acreditar na possibilidade de uma guerra; • crer, acreditar, ter fé; // croire au Messie = acreditar no Messias; croire en Dieu = crer em Deus; //
v.i. • acreditar, aceitar como verdadeiro; • crer, acreditar, ter fé; // v. ref. - julgar-se, ter-se na conta de; // il se croit un grand homme = julga-se uma pessoa importante; // qu'est-ce qu'il se croit, celui-là- = quem é que ele pensa que é, esse fulano- // ♣ à ce que je crois = pelo que me parece // ♣ à l'en croire = a acreditar nele //♣ en croire = acreditar nisso //
♣ je vous crois! = é evidente! //♣ ne pas en croire ses yeux = não acreditar no que vê //
♣ ne pas en croire ses oreilles = não acreditar no que ouve.
SERRER – v. I. / v. tr. 1. Tenir, entourer en exerçant une pression. Serrer qqn, qqch contre soi. Serrer la main de qqn, pour le saluer, pour prendre congé. Fig. Cela serre le cœur, excite la compassion, le chagrin. L’émotion lui serrait la gorge, l’oppressait, l’empêchait de parler. 2. (Sujet nom de chose.) Gainer très, trop étroitement. Col qui serre le cou. // 3. Rendre très étroit (un lien, un nœud). Serrer une ficelle autour d’un paquet. // 4. Appliquer fortement (une chose) contre une autre en tournant, en pressant. Serrer un écrou (porca de parafuso), un frein. Loc. fig., fam. Serrer la vis (apertar a tarracha) à qqn, se montrer rigoureux, sévère à son égard. 5. Rapprocher (des personnes, des choses espacées). Serrer les rangs. Serrer les dents: crisper les mâchoires; fig. rassembler son énergie pour résister à qqch de pénible. // 6. (En parlant d’un véhicule.) Longer de très près. Serrer le trottoir. Absol. Serrer à droite. - MAR Navire qui serre la terre. Serrer le vent: naviguer au plus près du vent. Serrer qqn de près, le suivre à faible distance. // 7. Vieilli ou rég. (notam. au Canada) Mettre à couvert, en sûreté. Serrer son argent dans une cachette. Ranger, remiser. Serrer la vaisselle, ses skis. // II. v. pron.1.Entourer une partie de son corps en la comprimant. Se serrer la taille. Loc. fig., fam. Se serrer la ceinture: réduire sa consommation de nourriture; par ext. restreindre ses dépenses. // 2. Se rapprocher les uns des autres. Serrez-vous pour nous faire un peu de place. Se serrer contre qqn.
Trad. v.tr. • apertar, estreitar; // serrer la main = apertar a mão, cumprimentar; // serrer le cou = estrangular; // fam. - serrer le kiki = apertar o gasganete (o pescoço, a garganta); // NAÚTICA - serrer les voiles = ferrar as velas; //serrer le vent = navegar na direcção do vento; // • comprimir, oprimir; serrer le cœur = cortar o coração; // • ajustar; serrer les rangs = cerrar fileiras; // • passar rente; // • abrigar, resguardar; // • perseguir; • fam.: apanhar; se faire serrer par les flics = ser apanhado pela bófia;
verbo reflexo: juntar-se; // ♣ serrer la vis à quelqu'un = cortar as asas a alguém
♣ familiar: se serrer la ceinture = apertar o cinto // ♣ se serrer les coudes = ser solidário
BROYER [bRwaiê] v. tr. - esmagar, triturar, trilhar; broyer du chanvre = trilhar o cânhamo; sentido fig.: broyer du noir = ter idéias sombrias, estar deprimido.
INCERTAIN, AINE adj. et n. m. I. adj. 1. (Choses) Qui n’est pas certain. Guérison, nouvelle, signification, durée incertaine. Temps incertain, nuageux, dont on ne sait s’il va devenir beau ou mauvais. // 2. Qui se présente sous une forme vague, peu distincte. Clarté, limite incertaine. II. adj. Qui doute (de qqch). Incertain du succès. Hésitant, indécis. Incertain de l’attitude à prendre. Par ext. La démarche incertaine d’un convalescent. //
III. n. m. FIN En matière de change, cours d’une monnaie étrangère, exprimé en monnaie nationale, pour une quantité constante de monnaie étrangère.
Trad. INCERTAIN – Adj. - incerto, indeterminado; incerto, duvidoso, contingente; vago, dúbio, impreciso, ambíguo; incerto, indeciso, irresoluto; volúvel; S. m.- incerto; duvidoso;
DECHIRURE n. f. 1. Rupture faite en déchirant. Faire une déchirure à un vêtement. MED Rupture d’un tissu. Déchirure musculaire, ligamentaire. // 2. Litt., fig. Douleur morale très vive.
Trad. Rasgão, rompimento; MEDICINA - la déchirure d'un muscle = o rompimento de um músculo; fratura, fenda. // Fig. Dilaceração; ferida;
TRESSER v. tr. Mettre, arranger en tresse. Loc. fig. Tresser des couronnes à qqn, faire son éloge. Trad. - entrançar; trançar.
AUSSITôT – adv. Dans le même moment. Il est entré et aussitôt il s’est dirigé vers moi. Loc. conj. Aussitôt que: dès que. // Trad. logo, imediatamente; le professeur entre et aussitôt les élèves se taisent = o professor entra e logo os alunos se calam; // aussitôt que = logo que, assim que, mal; // aussitôt que le réveil sonne, je saute du lit = mal o despertador toca, salto da cama; ♣ aussitôt dit, aussitôt fait = dito e feito // Tout aussitôt = Mais que depressa, imediatamente.
REGRET – s. m. - pesar, pena, desgosto, mágoa; // à regret = com pesar, contra vontade, a custo, com desgosto; // avoir regret que - sentir muito que; // • remorso, arrependimento; // en être aux regrets = arrepender-se tarde de mais; // • saudade, nostalgia; // • desculpa; // mille regrets - mil desculpas; // s.m. pl. - queixas, lamentações, queixumes, lástimas; • (enterro) dobre.
FRISSON – n. m. 1. Tremblement convulsif et passager provoqué par une sensation plus ou moins intense de froid ou par la fièvre. Être pris de frissons. // 2. Par ext. Contraction involontaire, crispation provoquée par une émotion, une sensation vive, désagréable ou non. Frisson de dégoût. // Trad. frisson – arrepio, calafrio; • tremura // • fig. – frêmito, comoção, estremecimento; avoir le frisson = ter calafrios, sentir arrepios.
SANGLOT – n. m. Spasme respiratoire bruyant d’une personne qui pleure.
Trad. Soluço. Gemido, lamento.
GUITARE [gitaR] s. f. Guitarra, viola, violão; // guitare basse = viola baixo;// guitare classique = guitarra clássica; // • fam. - estribilho, repetição.
MEURTRIR – v. tr. 1. Faire une *meurtrissure à. Le coup de bâton lui avait meurtri l’épaule. Fig. Blesser moralement. Meurtrir un cœur. // 2. Endommager par un choc, un contact prolongé (un fruit, un légume). 2. Tache sur un fruit, ou sur un légume, provenant d’un choc.
Trad. • Magoar, pisar; // • (fruta) - machucar, tocar; // • fig. - mortificar, afligir, *meurtrissure n. f. 1. Contusion s’accompagnant d’un changement de coloration de la peau. Trad. Pisadura, contusão, nódoa negra.
FLÉTRIR – v. tr. 1. Anc. Marquer (un criminel) d’une empreinte infamante au fer rouge.
2. Mod. Stigmatiser, vouer au déshonneur. Flétrir les traîtres. Flétrir la mémoire de qqn.
Trad. • murchar, secar // lit. - desbotar, descorar; enrugar // fig. - manchar, difamar;
. verbo reflexo - • murchar; se flétrir par manque d'eau = murchar por falta de água; • fig. - murchar, envelhecer.
PAS PLUS QUE = Tanto como, não mais do que.
Programa de 28 de junho de 2008
QUAND ON N'A QUE L'AMOUR Paroles et Musique: Jacques Brel 1956
© Phonogram Paris
Quand on n'a que l'amour A s'offrir en partage Au jour du grand voyage Qu'est notre grand amour
Quand on n'a que l'amour Mon amour toi et moi Pour qu'éclatent de joie Chaque heure et chaque jour
Quand on n'a que l'amour Pour vivre nos promesses Sans nulle autre richesse Que d'y croire toujours
Quand on n'a que l'amour Pour meubler de merveilles Et couvrir de soleil La laideur des faubourgs
Quand on n'a que l'amour Pour unique raison Pour unique chanson Et unique secours
Quand on n'a que l'amour Pour habiller matin Pauvres et malandrins De manteaux de velours
Quand on n'a que l'amour A offrir en prière Pour les maux de la terre En simple troubadour
Quand on n'a que l'amour A offrir à ceux-là Dont l'unique combat Est de chercher le jour
Quand on n'a que l'amour Pour tracer un chemin Et forcer le destin à chaque carrefour Quand on n'a que l'amour Pour parler aux canons Et rien qu'une chanson Pour convaincre un tambour
Alors sans avoir rien Que la force d'aimer Nous aurons dans nos mains, Amis le monde entier |
Quando só contamos com o amor para partilhamos um com o outro, no dia da Grande viagem que é o nosso grande amor.
Quando só podemos contar com o amor, meu amor, você e eu, para que resplandeçam de alegria, cada hora e cada dia. (ou todas as horas e todos os dias).
Quando só temos o amor para viver nossas promessas, sem nenhuma riqueza outra a não ser a de sempre nele, no amor acreditar. Quando só possuímos o amor, para ornar maravilhas e cobrir de sol a feiúra, a pobreza (torpeza) dos subúrbios.
Quando contamos apenas com o amor como única razão, como canção única e como único socorro (apoio).
Quando só podemos contar com o amor para, cedinho, de manhã, vestirmos os pobres e os vadios (vagabundos) com casacos, capas (mantos) de veludo.
Quando só possuímos o amor a oferecer como oração por todos os males da Terra cantando, ao jeito de um simples, modesto trovador. Quando tudo o que temos é o amor para oferecer àqueles, cujo único combate é o de procurar o dia, a luz, a verdade.
Quando só com o amor podemos contar, para traçar um caminho e forçar o destino, em cada encruzilhada. Quando só possuímos o amor para falar aos canhões e nada mais que uma canção para convencer um tambor...
Então, sem nada mais possuirmos, a não ser a força de amar, teremos em nossas mãos, amigos, teremos, sim, o mundo inteiro. |
VOCABULAIRE DE LA CHANSON QUAND ON N´A QUE L´AMOUR
PARTAGE ─ N. m. Partilha, divisão, repartição, quinhão, empate de votos. Sans partage = inteiramente. Deliberação: empate, igualdade.
éclater ─ V. In. Estourar, rebentar, explodir, ribombar, fazer ruído, brilhar, divulgar-se, causar escândalo, trair-se, revelar-se, enfurecer-se. Fig. sobressair. Eclater en réproches = romper em censuras.
MEUBLER ─ V. tr. Mobiliar, guarnecer de móveis. Fig. Adornar, enfeitar, enriquecer. Fig. ocupar, preencher. Meubler sa solitude = preencher a sua solidão. V. Reflexo. mobilar a casa, comprar móveis.
LAIDEUR ─ S. f. fealdade, deformidade. Fig. Torpeza, indignidade.
FAUBOURG [fobuR] ─ s. m. · arrabalde, subúrbio; · bairro suburbano; · população suburbana.
SECOURS ─ [sEkuR] ─ substantivo masculino · socorro, ajuda, auxílio, apoio, recurso;
♣ Au secours! = socorro!, acudam!; de secours = de emergência; · esmola, benefício, subsídio; · utilidade; être d'un grand secour à = ser de grande utilidade a.
HABILLER [abiiiê] ─ v. tr. · vestir; · fazer uma roupa para; le couturier habille une grande dame = o costureiro veste uma importante senhora da sociedade; · fardar;· arranjar, preparar; habiller des poteries = acabar os objectos de barro; habiller les peaux = preparar as peles para o curtimento; · cobrir, envolver; habiller des chaises = cobrir as cadeiras; v. reflexo vestir-se, arranjar-se; s'habiller à la mode = vestir-se à moda; s'habiller de = vestir-se de; ♣ habiller de toutes pièces = pôr pelas ruas da amargura ♣ fam. habiller quelqu'un = falar mal de alguém.
MALANDRIN [malÃdRân] ─ s. m. · lit. malandrim; · malandro, vagabundo, vadio;
· salteador.
MANTEAU [mÃto] ─ s. m. · capa, casaco de senhora; manteau à fourrure = casaco de peles; · manto; · (chaminé) pano; · fig. proteção, abrigo; Sous le manteau de la réligion = sob o pretexto da religião. ♣ manger son pain sous le manteau = comer sem repartir ♣ ne pas se faire déchirer son manteau = não se fazer rogado ♣ sous le manteau = à socapa, às escondidas, clandestinamente.
CARREFOUR [kaRfuR] ─ s. m. · (ruas, estradas) cruzamento; il y a un feu rouge au carrefour = há um sinal vermelho no cruzamento; · figurado encruzilhada, ponto de encontro;le carrefour de deux civilisations = o ponto de encontro de duas civilizações; · fig. viragem, encruzilhada; se situer au carrefour de sa vie = encontrar-se na encruzilhada da sua vida; · colóquio, encontro; carrefour sur l'union européenne = colóquio sobre a união européia; ♣ science carrefour = ciência que se encontra na intersecção de outras ciências.
No sábado, dia 10 de maio, esta canção foi apresentada e traduzida no programa Florilégio da Canção Francesa. Tous les visages de l'amour, de Charles Aznavour. Aproveite, grave o programa de Eunice Khoury, e conheça, as letras das duas canções, as traduções e o vocabulário. Aprenda Francês cantando...
TOUS LES VISAGES DE L´AMOUR
[22740] Paroles et Musique: Charles Aznavour 1975Editions Chappell.Repris en anglais "She" pour le film "Coup de foudre à Notting Hill" 1999
Toi, par tes mille et un attraits Devido a teus mil e um encantos (atrativos),
Je ne sais jamais qui tu es Jamais consigo saber quem és
Tu changes si souvent de visage et d'aspect Mudas constantemente de fisionomia (rosto) e de aparência (aspecto)
Toi quelque soit ton âge et ton nom Qualquer que seja a tua idade e o teu nome,
Tu es un ange ou le démon Fico sem saber se és um anjo ou um demônio,
Quand pour moi tu prends tour à tour Quando para mim mostras, sucessivamente,
Tous les visages de l'amour Todas as faces do amor.
Toi, si Dieu ne t'avait modelé Se Deus não te tivesse modelado, moldado,
Il m'aurait fallu te créer Eu teria sido obrigado a te criar
Pour donner à ma vie sa raison d'exister Para dar à minha vida sua razão de existir, de ser
Toi qui est ma joie et mon tourment Tu, minha alegria e meu tormento,
Tantôt femme et tantôt enfant Às vezes mulher, às vezes criança (ora mulher, ora criança)
Tu offres à mon cœur chaque jour Ofereces ao meu coração, a cada dia
Tous les visages de l'amour Todas as faces do amor.
Moi, je suis le feu qui grandit ou qui meure
Eu me sinto (eu sou) o fogo a crescer ou a morrer,
Je suis le vent qui rugit ou qui pleure Sou o vento a bramir ou a chorar.
Je suis la force ou la faiblesse Sou a força ou a fraqueza,
Moi, je pourrais défier le ciel et l'enfer Eu poderia desafiar o céu e o inferno,
Je pourrais dompter la terre et la mer Poderia domar (dominar) a terra ou o mar
Et réinventer la jeunesse E reinventar a juventude.
Toi, viens fais moi ce que tu veux Vem, faz de mim o que quiseres,
Un homme heureux ou malheureux Um homem feliz ou (desditoso) infeliz
Un mot de toi je suis poussière ou je suis Dieu
Uma palavra tua... e eu me torno poeira ou me torno Deus.
Toi, sois mon espoir, sois mon destin Sê a minha esperança, sê o meu destino,
J'ai si peur de mes lendemains Tenho tanto medo (receio) de meus amanhãs (não sei o que será o meu amanhã)
Montre à mon âme sans secours Mostra à minh´alma, desamparada
Tous les visages de l´amour, Todas as faces do amor
Toi !... Tous les visages de l´amour Tu!...Que és (tens) todas as faces do amor.
VOCABULAIRE de la chanson TOUS LES VISAGES DE L´AMOUR
ATTRAIT – n.m. Atrativo, inclinação, propensão, gosto. // Atrativo, encanto, graça. // Pl. Atrativos, graça. Sedução, encantos, formosura, *donaire *
(1.Gentileza, elegância, garbo, graça. 2.Adorno, enfeite, atavio.) Pesc. Isca, engodo.
VISAGE – n.m. Cara, rosto, face; fisionomia: un visage agréable, déplaisant. // Fig. Aspecto, face, aparência. Faux visage = máscara. Visage de pleine lune = cara de Lua cheia. Changer de visage = mudar de cor, corar ou empalidecer, perturbar-se. Fig. Avoir deux visages = ter duas caras. Homme à deux visages, homem falso, que tem duas caras. À visage découvert = a rosto descoberto, sem máscara; e (fig.) sem disfarce. Paraître comme le nez au milieu du visage = saltar aos olhos, ser claro como a água, ser evidente, ou ainda, como se diz popularmente: “está na cara”.
TOUR à TOUR - Alternativamente, sucessivamente.
TOURMENT – n.m. Tormento, tortura. Tormento, dor violenta. Fig. Tormento, martírio, dor, aflição, pena.
TANTÔT – adv. Logo, dentro em pouco, em breve. Quase, perto de. Há pouco tempo. À tantôt = até logo, até já. Tântôt.....tantôt = ora isso, ora aquilo, umas vezes assim, outras vezes assado, tão depressa ....como: tantôt plus, tantôt moins. Cedo, um pouco antes do anoitecer, à tarde, à tardinha,: je viendrai tantôt ou, (s.) je viendrai sur le tantôt = Eu virei à tarde.
GRANDIR – v. t. e i. Aumentar, crescer, *medrar, avultar, tornar-se grande ou maior: cet enfant grandit à vue d´oeil. Aumentar, amplificar, fazer parecer maior: le microscope grandit les objets. Exagerar, fazer parecer maior: la peur grandit le péril. Fig. Aumentar, progredir, desenvolver-se. Se grandir. v. pronominal. = Alçar-se, elevar a estatura, tornar-se mais alto: se grandir en s´élevant sur la pointe des pieds. Fig. Elevar-se em honras e dignidades.
* ([Do esp. medrar.] /1/V. int. 1. Crescer, desenvolver-se: 2. Ganhar corpo; crescer, desenvolver-se: 3.Prosperar, adiantar-se: 4.Aumentar, crescer, ampliar-se: 5. Manifestar-se com exuberância. 6.Alcançar bom êxito; ser bem aceito; prosperar, desenvolver-se: // v. t. d. 7. Fazer crescer; desenvolver. 8.Aumentar a fortuna de; fazer prosperar. 9. Melhorar (algo). / 2 / V. int. Bras. Gír. 1. Ter medo.)
RUGIR - v.i. Rugir, soltar rugidos, bramir. Rugir, causar estridor; urrar; produzir *fragor.
*Fragor [Do lat. fragore.] S. m. 1. Ruído semelhante ao de coisa que se quebra.
2. Ruído muito forte; estrondo, estampido.)
DOMPTER – v. t. Domar. Subjugar, submeter à força. Domar, domesticar, amansar, (um animal). Fig. Domar, dominar, refrear, vencer, subjugar: dompter ses désirs, une passion. Se dompter. V. pr. = domar-se, conter-se, dominar-se.
SECOURS – n.m. Socorro, auxílio, ajuda, assistência; adjutório, apoio, valimento; proteção. Socorro, recurso, meio eficaz. Socorros, tropas que vêm socorrer, defender, auxiliar. Au secours! À mon secours! Socorro! Acudam-me! Quem me acode! Sin. = Secours, aide, appui, assistance.
F Comme Femme Salvatore Adamo
Elle est éclose un beau matin Ela desabrochou nuna bela manhã
Au jardin triste de mon cœur no jardim triste do meu coração.
Elle avait les yeux du destin Tinha os olhos do destino.
Ressemblait-elle à mon bonheur? Será que ela se parecia com a minha felicidade?
Oh, ressemblait-elle à mon âme? Oh... será que ela se parecia com a minha alma?
Je l'ai cueillie, elle était femme Eu a colhi. Ela era mulher,
Femme avec un F rose, F comme fleur Mulher (Femme) com um F rosa, F de flor.
Elle a changé mon univers Ela transformou o meu universo,
Ma vie en fut toute enchantée Com ela, minha vida tornou-se um encanto pleno (cabal )
(uma vida mágica, extasiada, maravilhosa,
La poésie chantait dans l'air A poesia cantava pelos ares.
J'avais une maison de poupée Eu tinha uma casa (encantada) de boneca
Et dans mon cœur brûlait ma flamme e em meu coração ardia a minha chama.
Tout était beau, tout était femme Tudo era belo, tudo era Mulher
Femme avec un F magique, F comme fee Mulher (Femme) com um F mágico, F de fada.
Elle m'enchaînait cent fois par jour Ela me encadeava (envolvia) cem vezes por dia
Au doux poteau de sa tendresse No doce poste de sua ternura.
Mes chaînes étaient tressées d'amour Meus grilhões (correntes) eram trançadas, tranças de amor,
J'étais martyre de ses caresses Eu era mártir de suas carícias.
J'étais heureux, étais-je infâme ? Eu era feliz? Será que eu era infame (indigno)?
Mais je l'aimais, elle était femme Mas eu a amava, ela era mulher.
Un jour l'oiseau timide et frêle Um dia o pássaro tímido e frágil
Vint me parler de liberté veio me falar de liberdade.
Elle lui arracha les ailes Ela arrancou-lhe as asas...
L'oiseau mourut avec l'été O pássaro morreu com o verão
Et ce jour-là ce fut le drame e aquele dia foi um drama.
Et malgré tout elle était femme Mas, apesar de tudo, ela era mulher
Femme avec un F tout gris, fatalité Mulher, com um F bem cinzento, fatalidade.
À l'heure de la vérité Quando chegou a hora da verdade
Il y avait une femme et un enfant havia uma mulher e uma criança;
Cet enfant que j'étais resté Esta criança em que eu me transformara
Contre la vie, contre le temps contra a vida, contra o tempo...
Je me suis blotti dans mon âme Eu me encolhi (enrosquei) na minha própria alma
Et j'ai compris qu'elle était femme e compreendi que ela era mulher,
Mais femme avec un F aîlé, foutre le camp mas mulher com um F alado, F de fugir (sumir, desaparecer).
VOCABULAIRE DE F COMME FEMME
ÉCLORE – Sair da casca, sair do ovo, nascer. // Por ext. Abrir-se, desabrochar (falando dos vegetais). // Poét. Romper, despontar, nascer.// Fig. Produzir-se, realizar-se, manifestar-se. // Faire éclore = chocar; e (fig) criar, produzir, sair à luz.
RESSEMBLER = Assemelhar-se, ter semelhança, parecer. // Ressembler à = parecer-se com. Ex: Ce fils ne ressemble pas à son père. (Etc.)
CUEILLIR – Colher, tirar o fruto da árvore. // Colher, apanhar flores, ramos etc. Ex. Cueillir un bouquet. // Cueillir des palmes, des lauriers = colher palmas, alcançar lauréis, ganhar vitórias, cobrir-se de glórias. // Apanhar .Ex, Cueillir des chiffons. // Fam. Prender. Ex. Cueillir un voleur. (Etc).
CHANGER – Mudar, modificar, trocar etc.
POUPÉE – Boneca
BRÛLER – Queimar, arder etc.
FLAMME – Chama, etc.
Enchaîner – v. tr. · acorrentar; · encadear;· fig. subjugar, dominar; v. refl. encadear-se.
POTEAU – Poste, peça de madeira assente verticalmente; barrote. // Poste que se coloca como um dístico, ao longo das estradas para indicar o caminho ou as distâncias. // Poste para linhas telegráficas. // Pop. Perna grossa e malfeita.
TRESSER –Trançar.
INFÂME – Infame, desacreditado, desonrado. // Infame, que infama, vergonhoso, indigno: crime infâme. // Por exag. Sujo, porco, sórdido, nojento, indecente. // Il habitait un infâme taudis (casebre, pardieiro).// Lieu infâme, maison infâme = Lugar ou casa infame, de prostituição. // Subst. Pessoa infame.
FRÊLE – adj. Frágil, quebradiço, que facilmente se quebra. // Par ext. Frágil, fraco, débil. // Fig. Fraco, impotente; vão, inútil, frívolo.
ARRACHER – Arrancar.
ÉTÉ –Verão.
MALGRÉ – prep. apesar de, a despeito de, contra a vontade de; contudo, não obstante, sem embargo. // Malgré ses dents = a despeito de seus esforços.
BLOTTIR – (se) v. pr. Acaçapar-se, agachar-se, encolher-se, enroscar-se.
AILÉ – adj. Alado, que tem asas.
FOUTRE LE CAMP – Fugir, safar-se, esgueirar-se.
FOUTRE – v. t. Pop. Por bruscamente.// Atirar com violência. // Foutre la paix à quelqu´un = deixar alguém em paz. // Se foutre. V. pr. = Preocupar-se pouco, zombar, desprezar; se foutre du résultat, se foutre des gens, du monde. // Se foutre par terre = cair; v. tr.· fam. fazer, trabalhar; qu'est-ce qu'il fout là? = que raio anda ele a fazer?; · fam. meter; foutre quelqu'un dehors = pôr alguém na rua; v.refl. fam. desprezar, gozar; il se fout toujours de moi = ele está sempre a gozar comigo; // ça la fout mal! = que vergonha! // fous-moi la paix! = deixa-me em paz! // fous-moi le camp d'ici! = desaparece da minha vista! foutre! = que diabo! // foutre une gifle à quelqu'un = dar uma bofetada a alguém; // n'avoir rien à foutre de = não se interessar; // s'en foutre complètement = não se importar bem um pouco.
Paroles et Musique: Jacques Brel 1959
Ne me quitte pas
Il faut oublier, tout peut s'oublier qui s'enfuit déjà
Oublier le temps des malentendus
Et le temps perdu à savoir comment
Oublier ces heures qui tuaient parfois
A coups de pourquoi le cœur du bonheur
Ne me quitte pas, ne me quitte pas
Ne me quitte pas, ne me quitte pas
Moi je t'offrirai des perles de pluie
Venues de pays où il ne pleut pas
Je creuserai la terre jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps d'or et de lumière
Je ferai un domaine où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi, où tu seras reine
Ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai des mots insensés que tu comprendras
Je te parlerai de ces amants-là qui ont vu deux fois leurs cœurs s'embraser
Je te raconterai l'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas pu te rencontrer
Ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas
On a vu souvent rejaillir le feu d'un ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est, paraît-il, des terres brûlées
Donnant plus de blé qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas
Ne me quitte pas, je ne vais plus pleurer, je ne vais plus parler
Je me cacherai là à te regarder, danser et sourire et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir l'ombre de ton ombre, l'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas, ne me quitte pas.
Traduction de la chanson Ne Me Quittes Pas
NÃO ME DEIXES
Não me deixes
É preciso esquecer... Tudo pode ser esquecido daquilo que já se foi
Esquecer o tempo dos mal-entendidos
E o tempo perdido em (se esforçar para descobrir, em tentar) saber como
Esquecer aquelas horas que matavam, por vezes,
A golpes de “por quês?” (interrogações) o coração (núcleo) da felicidade
Não me deixes, não me deixes, não me deixes, não me deixes
Hei de te oferecer pérolas de chuva
Vindas de países onde a chuva não cai.
Hei de cavar a terra até após a minha morte
Para cobrir o teu corpo com ouro e luzes
Estabelecerei (farei) um governo onde o rei será o Amor
Onde o Amor será a lei, onde tu serás a rainha
Não me deixes, não me deixes, não me deixes, não me deixes
Não me deixes,
Para ti hei de inventar palavras sem nexo (loucas, insensatas) que tu compreenderás
Contar-te-ei histórias desses amantes que, por duas vezes, viram seus corações se abrasarem
Contar-te-ei a história daquele rei
Que morreu porque não pôde (por não ter conseguido) te encontrar
Não me deixes, não me deixes, não me deixes, não me deixes
Vimos, muitas vezes, jorrar novamente (fulgurar), o fogo de um antigo vulcão
Que se acreditava (estar) velho demais
Existem, dizem, terras queimadas
Que dão mais trigo que um ótimo mês de abril
E quando chega a noite, para que um céu se inflame,
O vermelho e o negro não se esposam (não se unem, não se harmonizam)?
Não me deixes, não me deixes,
Não me deixes, não me deixes
Não me deixes,
Eu não vou mais chorar, eu não vou mais falar,
Ficarei escondido ali... a te olhar, enquanto danças e sorris,
(Ficarei ali,) a te ouvir cantar e depois rir
Deixa-me ser a sombra da tua sombra, a sombra da tua mão,
A sombra do teu cão
(Mas) Não me deixes, não me deixes, não me deixes, não me deixes
VOCABULAIRE DE LA CHANSON « NE ME QUITTE PAS »
REJAILLIR – v. intr. 1. (Liquides) Jaillir avec force; jaillir de tous les côtés. L’eau rejaillit. Trad. Jorrar. Esguichar, repuxar, sair com ímpeto.
Fig. Retomber. Le scandale a rejailli sur ses proches.
Trad. v. intr.· esguichar, jorrar, repuxar; · refletir, repercutir; · ressaltar;
· fig. recair, refletir-se, cair, redundar. Syn. Jaillir.
JAILLIR - v. intr. 1. Sortir impétueusement, en parlant d’un liquide, d’un fluide. Le sang jaillit de la blessure. ¶ Par anal. Faire jaillir une étincelle. Un cri d’horreur jaillit de toutes les poitrines.
2. Fig. Se manifester soudainement. Faire jaillir la vérité.
Trad. – v.t. Sair, brotar, surgir, esguichar, rebentar, repuxar (falando de um líquido) // Faiscar, dardejar, fulgurar, brilhar, cintilar. // Levantar-se, elevar-se. Ex. La lumière jaillit de la confrontation des idées = A luz brota do confronto das idéias.
INSENSÉ, ée - adj. et n. 1. Qui a perdu la raison. ¶ Subs. Litt. Il a un comportement d’insensé.
2. Contraire à la raison, extravagant. Discours insensé.
Trad. – Insensato [Do lat. insensatu.] Adj. 1. Falto de senso ou razão; demente, louco: 2. Que não revela bom senso: S. m. 3. Indivíduo insensato.
Contrário à razão, extravagante. Insensato, insano, louco, que perdeu a razão.
EMBRASER – v. tr. Litt. 1. Mettre en feu, mettre le feu à. ¶ v. pron. La paille s’embrasa en quelques instants. Trad. Abrasar, queimar.
2. Par ext. Échauffer extrêmement. Pp. adj. L’air embrasé par un soleil de plomb. 3. Fig. Illuminer, donner l’aspect d’un grand incendie à. Le soleil embrasait le couchant. Trad. Iluminar como um grande incêndio.
4. Fig. Répandre sa violence destructrice, meurtrière sur (une région, une population). La guerre a embrasé une partie du Moyen-Orient. Fig. Exalter, remplir de ferveur. L’amour embrasait son cœur. ¶ v. pron. Son cœur s’est embrasé. Trad. Exaltar, encher de fervor.
FLAMBOYER – v. intr. Jeter, par intervalles, des flammes vives. ¶ Par ext. Briller comme une flamme. On voyait flamboyer les épées.
Trad. Chamejar, deitar chamas ou labaredas. // Par analogie: Brilhar, reluzir, rutilar. Lançar chamas vivas, brilhar como uma chama.
RÁDIO ROQUETTE PINTO Programa de Sábado, dia 25 de agosto 2007
FLORILÉGIO DA CANÇÃO FRANCESA produção e apresentação de Eunice Khoury
DOMINIQUE Paroles et Musique: Soeur Sourire 1959 chante, Soeur Sourire
Dominique, nique, nique S'en allait tout simplement, Routier, pauvre et chantant En tous chemins, en tous lieux, Il ne parle que du Bon Dieu, Il ne parle que du Bon Dieu A l'époque où Jean Sans Terre, d'Angleterre était le roi Dominique notre père, combattit les albigeois.{au Refrain} Certains jours un hérétique, par des ronces le conduit Mais notre Père Dominique, par sa joie le convertit {au Refrain} Ni chameau, ni diligence, il parcourt l'Europe à pied Scandinavie ou Provence, dans la sainte pauvreté {au Refrain} Enflamma de toute école filles et garçons pleins d'ardeur Et pour semer la parole inventa les Frères-Prêcheurs. {au Refrain} Chez Dominique et ses frères, le pain s'en vint à manquer Et deux anges se présentèrent, portant de grands pains dorés. {au Refrain} Dominique vit en rêve, les prêcheurs du monde entier Sous le manteau de la Vierge, en grand nombre rassemblés. {au Refrain} Dominique, mon bon Père, garde-nous simples et gais Pour annoncer à nos frères, la vie et la vérité {au Refrain} |
São Domingos, São Domingos, saia pelo mundo, com toda a simplicidade. Escolhendo a pobreza, ia pelas estradas, a cantar. Por toda a parte, caminhos e lugares só falava do Bom Deus, só falava do Bom Deus. Na época em que João SemTerra era o rei da Inglaterra, São Domingos, nosso pai (O Pai da ordem) combateu os albigenses. (Refrão) Algumas vezes, um erético, ao embaraço o conduz, Mas, nosso paizinho, Domingos, com sua alegria o converteu. (Refrão) Nem camelo, nem carruagem (diligência)... ele percorreu a Europa toda, a pé, Escandinávia ou Provença, na mais santa pobreza (Refrão). Inflamou, exaltou, em cada escola, moças e rapazes, enchendo-os de ardor e para semear a Palavra de Deus, criou a Ordem dos Irmãos Pregadores. (Refrão) Um dia, a Domingos e a seus irmãos, o pão veio a faltar. Dois anjos, então, se apresentaram, trazendo dois enormes pães dourados. (Refrão) Domingos viu em sonho, pregadores do mundo inteiro sob o manto da Virgem, em grande número, reunidos. (Refrão) Domingos, nosso Bom Pai, conserve-nos simples e alegres, para anunciar a nossos irmãos a vida e a verdade (Refrão) |
DOMINIQUE DE GUZMÁN (São Domingos de Gusmão, veja em português mais adiante)
Saint Dominique de Guzmàn. Né vers 1175 en Espagne dans un milieu aisé, Domingo de Osma (±1175-1221; dit Domingo de Guzmán) était un religieux catholique, le fondateur de l'ordre des dominicains. Canonisé par l'Église catholique, saint Dominique est actuellement fêté le 8 août, bien que sa fête ait été le 4 août avant le Concile Vatican II.
Biographie – Natif de Caleruega dans la Vieille Castille à quatre-vingt kilomètres de Burgos. Il était, à ce qu'on croit, de l'Illustre famille des Guzmán. Dominique étudie la théologie et la philosophie à Palencia. En 1196, il entre comme clerc au chapitre de l'évêché d'Osma.
Il se distingue de bonne heure par la ferveur de son zèle et par son talent pour la prédication; il enseigna la théologie à Palencia, entra en 1198 dans le chapitre de l'évêque d'Osma. En 1203 il accompagne son évêque, Diego, chargé par Alphonse VIII de Castille d'une ambassade auprès du roi de Danemark afin d'obtenir une princesse en mariage pour l'infant.
Contre les cathares – Traversant le midi de la France, Dominique y rencontre l'hérésie cathare. Certains des éléments qui déclencheront la Réforme sont déjà présents à cette époque. La richesse de l'Église, en particulier, fait scandale dans certains milieux chrétiens que finissent par séduire les idées des vaudois et des cathares.
Jusqu'à la fin du XIIe siècle, les papes avaient tenté d'enrayer le phénomène sur deux plans : des campagnes militaires menées par des évêques dont les victoires sanglantes restaient sans lendemain et des prêches menés avec faste par les cisterciens avec saint Bernard à leur tête comme ce fut le cas à Albi en 1145. Ici aussi sans résultat. L'Église ne sait pas, à cette époque, parler au peuple tandis que les théologiens adverses allient à leur vaste culture religieuse un style de prêche qui touche les petites gens. L'hérésie est finalement condamnée en 1184, confondant les deux mouvements pourtant distincts.
Dans son retour de Danemark, après un deuxième voyage en 1205, Dominique passe par Rome et Cîteaux, puis s'arrête en Languedoc, apparemment résolu à combattre l'hérésie. Pour concurrencer une institution cathare comparable, Dominique établit à Prouille dès 1206 le premier monastère de femmes, en utilisant l'ancienne église de Prouille et quelques dépendances, dont la majeure partie est donnée par Guillaume et Raymonde Claret. En 1207 Dominique fera partie du colloque de Pamiers, appelé aussi « colloque de Montréal » qui sera le dernier débat contradictoire entre les cathares et l'église catholique.
L'assassinat du légat du pape, le cistercien Pierre de Castelnau, imputé à Raymond VI de Toulouse, déclenche en 1209 la croisade des Albigeois et Dominique suit les croisés dans les places conquises cherchant à obtenir des conversions. En 1215 il s'établit à Toulouse, avec quelques collaborateurs, dans des bâtiments donnés par Pierre Seila, et Foulques, évêque de Toulouse, collaborateur de Dominique depuis 1206, les autorise à prêcher dans tout le territoire de Toulouse. Au mois de novembre, Dominique et Foulques sont à Rome, au IVe concile du Latran : là, avec le pape Innocent III, ils projettent l'établissement d'un Ordre des Prêcheurs.
A la même époque, Simon de Montfort, à la tête d'une armée de Croisés, extermine les Albigeois par le fer (1205-1215), Dominique opére un grand nombre de conversions par la seule persuasion ; il ne prend aucune part à la guerre, ne voulant d'autres armes que la prédication, la prière et les bons exemples.
Fondation de l'ordre des frères prêcheurs – Ainsi, et peut-être inspiré par le tout récent ordre mendiant de François d'Assise, Dominique fonde en 1216 l'Ordre des frères prêcheurs, mieux connu aujourd'hui sous le nom de dominicains qui seront cependant, à l'inverse des franciscains invités à s'instruire sans relâche. C'est Innocent III qui les dote d'une règle inspirée de celle de saint Augustin, mais c'est son successeur, Honorius III, en janvier 1217, qui autorise l'établissement de l'Ordre.
Au chapitre de Bologne (1220), Dominique donne ses premières structures à l’ordre des frères prêcheurs. À sa tête est placé un maître général auquel sont soumis tous les prêcheurs. Un chapitre général est réunit tous les ans, élaborant les règlements de l’ordre et disposant du pouvoir judiciaire. La règle de l’ordre est celle des chanoines de saint Augustin. Elle accorde une large place à la prière liturgique et à la méditation. L’ordre ne doit avoir ni revenus, ni propriétés, et doit pratiquer la mendicité conventuelle. Seule est admise la possession du couvent par la communauté et de livres par chacun des frères. Chaque couvent se transforme en maison d’étude (studium) et chaque province dispose de centres d’étude biblique et théologique. Les prêcheurs se fixent dans les villes universitaires (Bologne, Paris, Toulouse, Oxford, Cologne) où la qualité de leur enseignement leur permet de briguer rapidement les chaires de Faculté.
Il emploie ses dernières années à répandre son institut, qui bientôt compta de nombreux couvents en France, en Italie, en Espagne.
Le 8 août 1221, Dominique meurt à Bologne après une longue maladie. Il est canonisé en 1234 par Grégoire IX, qui fixa sa fête au 4 août — un an avant que l'ordre créé par Dominique soit impliqué par le pape dans une nouvelle méthode de lutte contre l'hérésie : l'Inquisition.
Dominique et l'Inquisition – Certains le regardent comme le premier inquisiteur, et disent qu'il fut chargé d'exercer ces fonctions dans le Languedoc. Dans son Histoire de France, Jules Michelet en fait le "terrible fondateur de l'Inquisition". Les dominicains eux-mêmes, au Moyen Âge, ont accrédité cette légende : Bernard Gui, l'un des plus célèbres inquisiteurs, qualifie Dominique de "premier inquisiteur" dans une biographie du fondateur. Un tableau célèbre de Pedro Berruguete, La Scène d'autodafé, montre Dominique devant un *auto-da-fé et prêt à envoyer des hérétiques au bûcher — tableau sans doute à la gloire de Dominique, le peintre ayant réalisé plusieurs tableaux à la demande de Tomás de Torquemada. En réalité, Dominique est mort en 1221, date à laquelle l'Inquisition n'était encore pas confiée aux frères précheurs. La première personne à porter le nom d'inquisiteur, Conrad de Marbourg, reçoit ce titre en 1231.
*(auto-de-fé = S. m. 1.Cerimônia em que se proclamavam e executavam as sentenças do Tribunal da Inquisição, e na qual os penitenciados ou abjuravam os seus erros, ou eram condenados ao suplício da fogueira. [Pl.: autos-de-fé.])
Iconographie: Dominique de Guzmán, par Claudio Coello, Musée du Prado, Madrid
Saint Dominique est représenté muni d'une croix, d'un livre et d'un globe terrestre. Une étoile lui pare le front tandis qu'un chien noir et blanc l'accompagne et que des lys l'entourent. On l'associe à des qualités d'éloquence et de témoignage.
En 1963, Sœur Sourire, dominicaine belge, connut un succès mondial et se hissa en première place du hit-parade aux États-Unis avec une chanson consacrée à son saint-patron: Dominique.
Clássico exemplo do pop dos anos 60 foi a delicada música intitulada “Dominique”. A sua intérprete era a belga Soeur Sourire (também conhecida como Sister Smile ou The Singing Nun). Na verdade, Sourire se chamava Jeanine Decker e o seu nome no convento era irmã Luc-Gabrielle. Em 1966 um filme foi feito baseado na sua vida, com o nome The Singing Nun , com Debbie Reynolds no papel principal. Sourire morreu em 1885.
DOMINGOS DE GUSMÃO (São) – Fundador da Ordem dos Frades Pregadores ou Dominicanos, é castelhano de nascimento (Caleruega, c. 1170 – Bolonha, Itália, 6.8.1221). Recebeu esmerada educação familiar. Foram beatificados: sua mãe, Joana de Aza, e um irmão, Manés. Sacerdote, cônego e subprior do Cabido de Osma, é escolhido para a comitiva do bispo Diogo, enviado pelo rei à Dinamarca. Observa, impressionado, os efeitos da heresia - no Sul da França. De regresso pela segunda vez e via Roma, detém-se com o seu bispo em Montpellier. Nestas paragens até Toulouse, durante larga dezena de anos, e inserindo-se na atividade missionária promovida pelo Papa e pelos bispos, dedica-se à «santa pregação», «com tanto ardor que queria anunciar a Palavra de Deus dia e noite, nas igrejas e pelas casas, nos campos e pelos caminhos, por toda a parte, não querendo falar senão de Deus. Fundou a Ordem das Monjas Dominicanas (1207), em Prouille, e dos Dominicanos (1215), em Toulouse, como pregadores diocesanos. O bispo Fulques, indo ao IV Concílio de Latrão (1215), tomou Domingos por companheiro, com o propósito de aí pedir a aprovação pontifícia. Inocêncio III recebeu com agrado a fundação, apenas mandou escolher uma Regra. Domingos regressa a Toulouse e escolhe a Regra de Sto. Agostinho. O sucessor de Inocêncio III. Honório III. concede a aprovação dos Frades Pregadores pela bula ReIigiosam vitam (22.12.1216). Foi prodigiosa a sua atividade nos últimos cinco anos de vida. Indo a Roma, visitando os frades na Espanha, Provença, em Paris e em Bolonha, convocando e presidindo aos dois primeiros Capítulos Gerais em Bolonha (1220 e 1221). Uma tradição, lembrada por muitos Papas, lembra dele como instituidor do Santo Rosário. Morreu ao regressar da pregação na Missão do Norte de Itália. Doze anos depois foi canonizado e seu culto espalhou-se largamente. "Varão Evangélico" e "Homem Apostólico" são os títulos que melhor o definem.
Fr. Antônio do Rosário, op
Dados históricos:
1170 - Nasce em Caleruega (Espanha).
1196 - Domingos torna-se Cônego em Osma.
1203 - De uma viagem que faz ao norte da Europa, fica-lhe uma paixão para o resto da vida: evangelizar os *Cumanos.
*[ cumanos, também conhecidos como polovtsy (palavra eslava para amarelado) eram uma tribo turca ocidental que vivia ao norte do Mar Negro ao longo do Volga. Eles são identificados como o ramo ocidental dos kipchaks].Invadiram o sul da Ucrânia, Moldávia, Valáquia e parte da Transilvânia no século XI e a partir daí continuaram suas pilhagens e saques no Império Bizantino, Hungria e Kievan Rus'.
1207 - Funda o Mosteiro feminino de Prouille (Fr.), "ponto de apoio da santa Pregação".
1215 - Funda, em Toulouse, (Fr.) a ORDEM DOS PREGADORES (pregação mendicante).
1217 - 0 Papa confirma o nome e a missão da nova Ordem religiosa: PREGADORES! Totalmente destinados ao anúncio da Palavra de Deus, chega a Portugal o primeiro dominicano português, Fr. Soeiro Gomes, companheiro de S. Domingos.
1221 - A 6 de Agosto, Domingos morre.
1234 - Canonização de S. Domingos.
Lacordaire e a Ordem dos Pregadores
A Ordem dos Pregadores (ou Dominicanos), nasceu em 1215, fundada por Domingos de Gusmão, e foi suprimida na França em 1790 na seqüência da Revolução Francesa.
O interesse de Lacordaire por esta ordem religiosa explica-se pela própria missão e carisma da Ordem que era o de pregar e ensinar, bem como pelas regras de funcionamento, pois que todas as autoridades internas dos dominicanos se baseiam em estruturas democraticamente eleitas e com mandatos previamente limitados temporalmente.
Foi a partir de 1836 que Lacordaire assume o projeto de restabelecer a Ordem em França. Com esse objetivo utilizará uma estratégia que se poderá qualificar de "moderna", na medida que se baseava sobretudo no apoio da opinião pública, bem como na defesa dos direitos do homem e da liberdade de associação.
Esta restauração dominicana passará pela fundação de vários conventos:
Nancy, em 1843; Chalais (Isère), em 1844; Flavigny (Côte-d'Or), em 1848; Paris, em 1849.
Eleito em 1830 para o parlamento francês, proferiu diversos discursos inflamados em defesa da liberdade de expressão e de associação, sempre vestido de frade dominicano, o que provocou fortes reações junto aos adversários. Foi também um prolixo escritor e conferencista, destacando-se as suas prédicas na Catedral de Notre Dame de Paris, bem como o seu livro, História de São Domingos traduzido em vários idiomas, que causou um profundo impacto, levando outras regiões da Europa a encetar movimentos de restauração da Ordem Dominicana onde esta havia sido extinta.
Escolhido para a Academia Francesa, ali apenas proferiu o seu discurso de aceitação, falecendo pouco depois.
Jean sans Terre (Oxford, 1167 chât. de Newark, Nottinghamshire, 1216), roi d’Angleterre (1199-1216). Il succéda à son frère Richard Cœur de Lion au détriment de son neveu Arthur de Bretagne, qu’il assassina (1203). *Déchu *(deposto, q. perdeu os poderes sobre) de ses *fiefs *(feudos) français (Normandie, Maine, Anjou, Touraine, Poitou) par Philippe Auguste pour n’avoir pas comparu devant la cour après l’enlèvement d’Isabelle d’Angoulême (1202), il entra dans une lutte intermittente avec la France. Brouillé avec le pape Innocent III au sujet de la nomination de l’archevêque de Canterbury (Stephen Langton) et excommunié (1209), il se réconcilia avec le Saint-Siège, auquel il *inféoda (submeteu, avassalou) ses royaumes (1213) pour faire face à une opposition croissante. Après sa défaite à La Roche-aux-Moines et celle de ses alliés à Bouvines (1214), il dut accorder à ses barons révoltés la Magna Carta (Grande Charte des libertés anglaises, 1215), mais ne la respecta pas, ce qui provoqua une guerre civile (1215-1217).
ALBIGEOIS OU CATHARES, membres d’une secte chrétienne qui, fondée au XIIe s., en France occitane (région d’Albi et de Toulouse, Languedoc), niait la divinité du Christ et rejetait la hiérarchie ecclésiastique (alors corrompue). Cette secte, qui professait le *manichéisme, était dirigée par les purs (d’où le nom, d’orig. gr., de cathares), car les purs pouvaient accéder au dieu du Bien, notam. en renonçant à la chair, laquelle promet au Mal. Après l’assassinat de Pierre de Castelnau, un légat pontifical, en 1208, le pape Innocent III décréta en 1209 la croisade contre les albigeois. Dirigée par Simon de Montfort, puis par son fils Amaury (1218), elle se termina par le bûcher de Montségur (1244). D’abord à l’écart du conflit, la couronne de France en avait profité pour annexer le Languedoc (1229).
* maniqueísmo [De maniqueu + -ismo; fr. manichéisme.] S. m.1.Filos. Doutrina do persa Mani ou Manes (séc. III), sobre a qual se criou uma seita religiosa que teve adeptos na Índia, China, África, Itália e S. da Espanha, e segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, e o mal absoluto ou o Diabo. 2.P. ext. Doutrina que se funda em princípios opostos, bem e mal.
Trad. albigense1 [Do lat. albigense.] Substantivo de dois gêneros. Religião:
1.Indivíduo dos albigenses, membros de uma facção da seita dos cátaros, que professavam doutrina maniqueísta, pregavam a austeridade e a não-violência, tendo surgido no Sul da França no séc. XI, e sido exterminados no séc. XIII. Adj. de dois gêneros. 2.Pertencente ou relativo aos albigenses. [Sin. ger.: cátaro.]
Trad. albigense2 [Do top. Albi.] Adjetivo de dois gêneros. 1.De, ou pertencente ou relativo a Albi (França). Substantivo de dois gêneros. 2. O natural ou habitante de Albi.
RONCE [RÓs] s.f. · BOTÂNICA silva, silveira, espinheiro, sarça; · fig. embaraço, espinho, dificuldade. ♣ ronce artificielle = arame farpado para vedações.
CHAMEAU – s. m. · ZOOLOGIA camelo; · fam. camelo, velhaco.
DILIGENCE – s. f. · diligência, minúcia; aplicação, cuidado: DIREITO à la diligence = a pedido de, a requerimento de; · lit. celeridade, prontidão; antiq. en diligence = com presteza, com rapidez; faire diligence = apressar-se, aviar-se; · (carruagem) diligência.
A ORDEM DOS PREGADORES
IRMÃOS PREGADORES
Os irmãos pregadores, mais conhecidos por irmãos dominicanos, estão hoje dispersos por mais de cem países e são cerca de 6000 em todo o mundo.
À imitação de S. Domingos e procurando ser fiéis à sua intuição fundamental, dedicam-se essencialmente à pregação, sob muitas e variadas formas, orais e escritas. Vivem em comunidades cujo ritmo de vida é fundamentalmente cadenciado pela celebração da liturgia - Eucaristia e Ofício Divino - e pela dedicação assídua ao estudo, comprometendo-se a viver em todas as circunstâncias os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência. O seu nascimento oficial, como corpo organizado data de 22 de Dezembro de 1216. Porém, como realidade viva, os irmãos pregadores começaram já a existir desde que S. Domingos, em 1215, começou a reunir à sua volta alguns discípulos.
MONJAS
Dedicadas totalmente à oração e ao louvor, alimentadas pela Palavra de Deus na celebração, no estudo e no silêncio da Lectio Divina, toda a sua vida é modelada pela busca de Deus.
Fazendo parte integrante da Ordem dos Pregadores, as Monjas comungam em todos os seus trabalhos e projetos pela presença viva das suas Comunidades no seio da Família Dominicana, como lugares de acolhimento e apoio na missão comum.
Em Portugal há três Mosteiros autônomos de Monjas Dominicanas Contemplativas: Lisboa, Fátima e Lamego.
LAICADO DOMINICANO
Os leigos, são chamados a tornarem viva a presença de Cristo no meio dos povos, para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e recebido por todos os homens do mundo inteiro.
Alguns destes leigos, são movidos pelo Espírito Santo a realizarem uma vida segundo o espírito de S. domingos e reúnem-se em comunidades laicais (fraternidades, equipas, etc.) constituindo, com os outros grupos dos vários ramos uma só Família Dominicana.
Participam da missão apostólica da Ordem dos Pregadores pelo estudo, pela oração e pela pregação, segundo a sua própria condição de leigos, fortalecidos pela comunhão fraterna. Sobretudo atendem diligentemente as necessidades do mundo contemporâneo, defendem a liberdade e promovem a justiça e a paz.
Em Portugal existem as Fraternidades Leigas de S. Domingos e a Equipa de Santa Maria, em Lumiar, cada qual com a sua autonomia e estatutos próprios.
IRMÃS DOMINICANAS DE VIDA ATIVA
De proveniência e fundação diferentes, existem em Portugal quatro Congregações Dominicanas de vida apostólica:
lrmãs Dominicanas Irlandesas; Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena;
Irmãs Missionárias Dominicanas do Rosário; Irmãs Missionárias Dominicanas de S. Domingos. Com um objetivo comum: encarnar o Evangelho da misericórdia.
O fermento evangélico está verdadeiramente atuante nestas Congregações, que, sensíveis aos apelos da humanidade, lhes respondem pelas obras de misericórdia no ensino, na saúde, na promoção, com uma opção preferencial pelos mais pobres. A sua ação apostólica quer no campo das missões quer em atividades caritativas, enraíza-se fortemente na oração, no estudo e na vida fraterna. A exemplo de São Domingos, que passava as noites a orar e tinha uma graça especial para os pobres, os pecadores e os aflitos, as dominicanas entregam-se ao Absoluto de Deus.
Saint-Domingue , capitale de la République dominicaine, est ainsi nommée en l'honneur de saint Dominique de Guzmán.
ISABELLE
Charles Aznavour Musique: Charles Aznavour
Depuis longtemps mon cœur Etait à la retraite Et ne pensait jamais devoir se réveiller Mais au son de ta voix j'ai relevé la tête Et l'amour m'a repris avant que d'y penser Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle mon amour Comme on passe le doigt Entre l'arbre et l'écorce l'amour s'est infiltré S'est glissé sous ma peau Avec tant d'insistance et avec tant de force Que je n'ai plus depuis Ni calme ni repos Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle mon amour Les heures près de toi Fuient comme des secondes Les journées loin de toi Ressemblent à des années Qui donnent à mon amour Un goût de fin du monde Elles troublent mon corps Autant que ma pensée Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle mon amour Tu vis dans la lumière Et moi dans les coins sombres Car tu te meurs de vivre et je me meurs d'amour Je me contenterais de caresser ton ombre Si tu voulais m'offrir ton destin pour toujours Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle mon amour |
Há muito tempo meu coração estava recolhido, retraído, solitário e pensava q. jamais deveria despertar, mas, ao som da tua voz, eu ergui a cabeça e o amor tomou posse de mim, antes que eu pudesse nele pensar. Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle, meu amor Assim como conseguimos deslizar os dedos entre a árvore e a sua casca o amor se infiltrou, deslizou por debaixo da minha pele, e com tanta insistência e com tanta força que, desde então, eu não tenho mais nem calma e nem repouso (descanso) Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle meu amor Perto de ti, as horas desaparecem (fogem, voam) como os segundos; Os dias, longe de ti, (parecem) são como anos e anos e os dias emprestam ao meu amor um sabor (gosto) de fim do mundo e perturbam o meu corpo tanto quanto atormentam os meus pensamentos Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle meu amor Tu vives na luz (em plena luz) e eu nos cantos, nas esquinas, nos recantos sombrios, pois, enquanto morres de viver eu estou a morrer de amor Eu me contentaria em acariciar a tua sombra, se tu quisesses me oferecer o teu destino para sempre Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle Isabelle meu amor |
VOCABULAIRE DE LA CHANSON ISABELLE
DEPUIS [dEpuí] adv. e prep. · (tempo) desde, a partir de;
depuis... jusqu'à... = de... até...;
depuis le matin jusqu'au soir = de manhã até à noite;
depuis longtemps = há muito tempo, desde sempre;
depuis lors = desde então;
depuis peu = há pouco tempo, recentemente;
depuis quand? = desde quando?, há quanto tempo?; il est absent depuis un mois =
ele está ausente há um mês;
· (espaço) desde, de, a partir de; depuis l'Atlantique jusqu'à la Méditerranée =
do Atlântico até ao Mediterrâneo;
· depois, posteriormente; on l'a vu hier, mais pas depuis = vimo-lo ontem, mas não mais depois;
depuis que = desde que, depois de.
RETRAITE [retrèt] s. f. · retirada; faire retraite = retirar-se, safar-se; maison en retraite = casa recuada; fig. battre en retraite = bater em retirada, recuar, ceder; // · reforma, aposentadoria; mise à la retraite = colocado na aposentadoria; en retraite = aposentado, reformado; mettre à la retraite = reformar, aposentar; prendre sa retraite = reformar-se, aposentar-se; caisse de retraite = caixa de aposentadorias; · pensão de reforma;
· MILITAR – recolher, toque de recolher; sonner la retraite = fazer soar o toque de recolher;
· gratificação; · retiro, lugar de refúgio, asilo;
· isolamento, solidão;
· encolhimento, retração;
· recuo de alinhamento;
· saque para embolso de letra protestada;
s. f. pl. NAÚTICA cabos dos mastaréus.
écorce [ekóRs] s. m. · (árvore) corcha, cortiça; · casca da árvore, rolha de cortiça; · GEOLOGIA crosta; écorce terrestre = crosta terrestre; · fig. aparência, superficialidade, exterioridade; juger l'arbre par l'écorce = julgar pelas aparências.
GLISSER – v. intr. · deslizar, resvalar, escorregar; glisser sur la glace = deslizar no gelo; · escorregar; savon qui glisse des mains = sabão que escorrega das mãos; · passar levemente, assomar; · deixar-se ir, abandonar-se; familiar se laisser glisser = morrer;
· fig. passar por alto, não aprofundar, passar por cima; glisser sur quelqu'un = não atingir alguém, provocar indiferença em alguém; v. tr. · introduzir, meter; glisser une lettre sous la porte = meter uma carta por baixo da porta; · fig. insinuar; v. refl. · introduzir-se, enfiar-se; se glisser dans ses draps = meter-se no meio dos lençóis; · fig. insinuar-se.
Journée – s. f. · dia; à longueur de journée = continuamente; pendant la journée = durante o dia; · trabalho de um dia; femme de journée = mulher a dias, diarista;· salário, *jorna *(salário diário, como diarista: à jorna); · jornada, caminhada; à grandes journées = a marchas, a caminhadas forçadas.
La place Rouge était vide Devant moi marchait Nathalie Il avait un joli nom, mon guide, Nathalie La place Rouge était blanche La neige faisait un tapis et je suivais Par ce froid dimanche, Nathalie Elle parlait en phrases sobres De la révolution d'octobre. Je pensais déjà Qu'après le tombeau de Lénine On irait au café Pouchkine Boire un chocolat La place Rouge était vide Dans sa chambre à l'université Et quand la chambre fut vide Nathalie, Nathalie |
A Praça Vermelha estava vazia. Diante de mim, caminhava Nathalie. Ela tinha um belo nome, a minha guia; seu nome era Nathalie. A Praça Vermelha estava branca. A neve parecia um alvo tapete e eu seguia, naquele domingo frio, a Nathalie Ela utilizava uma linguagem sóbria, falando da Revolução de Outubro e eu já pensava que, depois de visitar o mausoléu de Lenin, nós iríamos ao Café Puskin (Pouchkine) para beber um chocolate (quentinho) A Praça Vermelha estava vazia. No seu quarto da Universidade E quando o quarto ficou vazio, Nathalie, Nathalie |
Notes à propos de la Chanson Nathalie
La Place Rouge A Praça Vermelha (russo Красная площадь, Krasnaya ploshchad) é uma famosa praça em Moscou, conhecida pelos desfiles militares soviéticos durante a era da União Soviética.
A praça separa a cidadela real, conhecida como Kremlin, do bairro histórico de Kitay-gorod. Como grandes ruas de Moscou partem da praça em várias direções, prolongando-se em rodovias para fora da cidade, a Praça Vermelha pode ser considerada como a praça central de Moscou e de toda a Rússia.
Praça Vermelha - vista sul - A Catedral de São Basílio
Praça Vermelha - vista norte - O mausoléu de Lenine e o Museu de História
O nome de Praça Vermelha não deriva da cor dos tijolos ao seu redor, nem da associação da cor vermelha ao Comunismo. Na verdade, o nome surgiu porque a palavra russa красная (krasnaya) pode significar tanto "vermelho" como "bonito". A palavra foi empregada originalmente (com o sentido de "bonita") referindo-se à Catedral de São Basílio, e foi mais tarde transferida à praça adjacente.
Acredita-se que a praça tenha recebido seu nome atual (em substituição ao antigo, Pozhar) durante o século XVII.
Moscou (en russe Moskva), capitale de la Russie, sur la Moskova, au centre de la grande plaine russe; 12 millions d’habitants (agglomération) [1994]. Important port fluvial. Grand centre industriel (industries textile, alimentaire, mécanique, chimique, etc.), financier et commercial. Universités. Le *Kremlin est séparé de la vieille ville par la célèbre place Rouge. Mausolée de Lénine. Église Basile-le-Bienheureux (XVIe siècle). Église de la Vierge-de-Géorgie (XVIIe siècle). Grand Théâtre (en russe Bolchoï Teatr, 1824, reconstruit en 1856 après un incendie); Petit Théâtre (en russe Malyi Teatr). Musée d’art Pouchkine; galerie Tretiakov; musée des Arts orientaux. Conservatoire Tchaïkovski. Bibliothèque nationale. Centre de la principauté de Moscou (XIIIe siècle), la ville devint la capitale religieuse du pays en 1326 et prospéra sous Ivan III (1462-1505). Elle fut capitale politique jusqu’en 1703 et à partir de 1918. Prise par Napoléon, puis à demi détruite par un incendie (1812), elle résista victorieusement aux Allemands en 1941. Elle connaît depuis 1918 une grande expansion démographique. Ses diverses fonctions (politique, commerciale, industrielle, culturelle, etc.) ont été facilitées par la création de son métro, inauguré en 1935, particulièrement grandiose. Elle a organisé les jeux Olympiques de 1980.
* Kremlin n. m. Partie centrale, fortifiée, des anciennes villes russes.
* Kremlin (le), anc. palais impérial et citadelle de Moscou. Entouré de murailles (XVe s., remaniées), il renferme plusieurs palais et églises (XVe-XIXe s.), en particulier la cathédrale de l’Assomption (1479, par Fieravanti), où les tsars étaient couronnés. Le gouvernement soviétique siègea au Kremlin jusqu’en 1991. Le gouvernement de Russie lui a succédé dans ce lieu.
Revolução Russa
A Revolução de Outubro, também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917. A Revolução de Outubro foi liderada por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, e se tornou a primeira revolução comunista marxista do Século XX.
Queda da Monarquia, Revolução de 1917, Bolcheviques no poder, Socialismo, Comunismo, Lênin,
Consolidação da revolução, formação da URSS, economia e administração.
Introdução
No começo do século XX a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo.
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
Greves, manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os *bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único : o PC (Partido Comunista).
*bolchevique [Do rus. bol’shevik < rus. bol’she, ‘maior’ (comp. de bol’shoi, ‘grande’).] Adj. de dois gêneros. 1.Diz-se da ala majoritária do Partido Operário Social Democrata da Rússia que, com Lenin (v. leninismo), liderou a revolução de 1917, e por fim passou a constituir-se no Partido Comunista da antiga União Soviética. 2.Relativo aos bolcheviques. Substantivo de dois gêneros. 3.Membro da ala bolchevique, ou adepto do bolchevismo. [Sin. ger.: bolchevista e maximalista. Cf. menchevique.]
A formação da URSS
Após a revolução, foi implantada a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP (Nova Política Econômica). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.
Lénine (Vladimir Ilitch Oulianov, dit) (Simbirsk, 1870 Gorki, 1924), révolutionnaire russe, fondateur de l’État soviétique. Chef de la fraction bolchevique de la social-démocratie russe, c’est en exil à Genève et à Paris qu’il prépara la révolution russe en créant un parti fort et centralisé. Rentré en avril 1917 (après la révolution de Février) en Russie, par le train (grâce à l’aide des autorités allemandes), il exposa le programme de lutte pour le passage de la révolution démocratique à la révolution socialiste. Dans ses fameuses «thèses d’avril», il préconisait: la fin immédiate de la guerre impérialiste, l’opposition au gouvernement provisoire, la nationalisation des terres, le remplacement de la police et de l’armée par le peuple en armes («tout le pouvoir aux soviets»). Organisateur de l’insurrection des forces révolutionnaires (octobre 1917), il fut élu, dans le nouveau gouvernement exclusivement bolchevique, président du Conseil des commissaires du peuple. La paix avec l’Allemagne fut conclue en mars 1918 à Brest-Litovsk. Les bases de la dictature du prolétariat furent établies. L’abolition du droit de propriété des grands propriétaires fonciers et le contrôle ouvrier sur les usines furent décrétés. Très vite, d’autres mesures intervinrent dans un sens de plus en plus révolutionnaire, alors que les tenants de l’ancien régime prenaient les armes contre le pouvoir soviétique. Lénine eut recours au «communisme de guerre», politique de coercition mobilisant les hommes et les ressources, pour s’opposer à la contre-révolution. Celle-ci fut vaincue en 1921, mais le pays était exsangue. Il fallut jeter du lest. Ce fut la «nouvelle politique économique» (NEP) qui rétablit provisoirement une certaine liberté pour le commerce et les petites industries. En 1922, l’Union des républiques socialistes soviétiques était fondée. Dans la même période, Lénine joua un rôle déterminant dans la création de l’Internationale communiste (1919). Frappé d’une attaque d’hémiplégie en mai 1922, il cessa ses activités en mars 1923 (nouvelle attaque). Dans ses dernières recommandations (appelées «Testament»), il demandait le remplacement de Staline au poste de secrétaire général du parti. Grand praticien de la révolution, Lénine fut aussi théoricien du marxisme. Il écrivit de nombreux ouvrages: Que faire? (1902), Matérialisme et Empiriocriticisme (1909), l’Impérialisme, stade suprême du capitalisme (1917), l’État et la Révolution (1918), le Gauchisme, maladie infantile du communisme (1920).
POUCHKINE (Alexandre Sergheïevitch) (Moscou, 1799 Saint-Pétersbourg, 1837), écrivain russe. Malgré des démêlés avec le pouvoir en raison de ses opinions libérales, il connut vite la gloire littéraire: le Prisonnier du Caucase (1821), poème; Eugène Onéguine (1823-1830), roman en vers; Boris Godounov (1825), drame historique; la Dame de pique (1834) et la Fille du capitaine (1836), récits en prose. Il peut être considéré comme le premier grand poète russe, le plus classique par le sens de la forme, de la sobriété et de l’équilibre.
Ucrânia
Lema: "Volia, Zlahoda, Dobro" = (Ucraniano: Liberdade, Concordância, Bondade)
Língua oficial Ucraniano. Capital Kiev . Presidente Viktor Yushchenko
Primeiro-ministro Viktor Yanukovych
Independência da União Soviética , 24 de Agosto de 1991
Moeda Hryvnia (UAH), Fuso horário UTC +2
Hino nacional She ne vmerla Ukrayina
A Ucrânia (em ucraniano Україна [Ukrayina]) é um país da Europa Oriental. Faz fronteira a norte com a Bielorrússia, a norte e a leste com a Rússia, a sul com o Mar de Azov e o Mar Negro, e a oeste com a Romenia, a Moldovia, a Hungria, a Eslováquia e a Polônia. Sua capital é Kiev, maior cidade do país em população.
O atual território da Ucrânia foi, pelo menos desde o século IX, o centro da civilização eslava oriental que veio a formar o Principado de Kiev, antecessor da Rússia, da Ucrânia e da Bielorússia. A longo dos séculos seguintes, a região foi partilhada entre as potências regionais. Após um período de independência (1917-1921) em seguida à Revolução Russa, a Ucrânia tornou-se, em 1922, uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Criméia. A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se um Estado soberano.
QUE C´EST TRISTE VENISE e tradução
Que c'est triste Venise Au temps des amours mortes Que c'est triste Venise Quand on ne s'aime plus On cherche encore des mots Mais l'ennui les emporte On voudrais bien pleurer Mais on ne le peut plus Que c'est triste Venise Que c'est triste Venise Que c'est triste Venise Adieu tout les pigeons |
Como é triste Veneza No tempo dos amores apagados (mortos) Como é triste, Veneza, Quando não mais se ama (o amor acabou) Ainda buscamos palavras Mas o tédio as leva (para longe) Gostaríamos muito de chorar, Mas não mais conseguimos fazê-lo Como é triste Veneza Como é triste Veneza Como é triste Veneza Adeus a todos os pombos (pombinhos) |
VOCABULAIRE DE LA CHANSON QUE C´EST TRISTE VENISE
EMPORTER – v. t. • levar; emporter le nécessaire = levar consigo o necessário; • arrastar, varrer; être emporté par un cyclone = ser arrastado por um ciclone; • apoderar-se de, assaltar, conquistar; fig. emporter le morceau = sair vitorioso; • fig. arrebatar; arrastar, empurrar; se laisser emporter par l'imagination = deixar-se arrastar pela imaginação; v. reflex. explodir, exaltar-se, enfurecer-se; s'emporter contre quelqu'un = enfurecer-se com alguém; autant en emporte le vent = e tudo o vento levou; l'emporter sur = vencer, levar a melhor; ne l'emporter pas en paradis = não levar a melhor.
CREUX – adj.• vazio, oco; arbre creux árvore = oca; dent creuse = dente furado, cariado; ventre creux = barriga vazia; • oco, cavo; son creux = som cavo, oco; • côncavo, cavado, fundo; assiette creuse = prato fundo; mer creuse = mar cavado; surface creuse = superfície côncava; • encovado, cavado; visage creux = rosto encovado; • fig. vão, fútil; paroles creuses = palavras ocas; s. m.• vazio, côncavo, concavidade; sonner le creux = soar a oco; fig. avoir un creux dans l'estomac = ter um vazio no estômago; • NAÚT. profundidade entre duas vagas; mer d'un mètre de creux = mar de vagas de um metro. Avoir le nez creux = ter faro. Creux de la main = palma da mão; être dans le creux de la vague = estar na mó de baixo; heures creuses = horas mortas; il n'y a pas de quoi se boucher une dent creuse = ele não tem nem com que tapar um dente furado (É um pobre coitado, está na pior).
DÉÇU – adj. • desiludido, decepcionado; • não realizado, não concretizado; un espoir déçu = uma esperança não concretizada; • figurado iludido, seduzido. Verbe décevoir t.• enganar, ludibriar; iludir; • literário trair a confiança; • figurado desiludir, decepcionar.
LAGUNE – n. f. Étendue d’eau de mer, séparée du large par une flèche de sable ou un cordon littoral. La lagune de Venise. Trad. Laguna.
LE PONT DES SOUPIRS – Le fameux Pont, l´un parmi les nombreux lieux de Venise qui soient entourés de légendes romantiques ou drammatiques. Le nom lui a été donné en effet, par la fantaisie des Vénitiens qui s´imaginaient le *désarroi *(• desorganização completa, desordem, confusão; • perturbação moral;) et *l´effroi *(literário: terror, pavor, assombro;) des prisonniers et des condannés alors qu´ils le parcourraient et regardaient, sans aucun espoir, la ville et la lagune à travers les fentes des fenêtres. Projeté par Antoine Contino, en 1599, il servait à relier les Prisons neuves, oeuvre d´Antoine da Ponte (1589) avec les bureaux des Inquisiteurs du Palais Ducal.
A famosa Ponte dos Suspiros –apenas, uma entre as tantas maravilhas, a respirar prodígios à sua volta, lendas românticas ou dramáticas. Este nome, Ponte dos suspiros foi suscitado pela fantasia dos venezianos que imaginavam e até sentiam, na pele, a perturbação moral, a desordem mental, o pavor dos prisioneiros e condenados à morte quando a atravessavam antes de chegar ao cárcere, e, de suas celas, entre as fendas das janelas, suspiravam contemplando a liberdade, a cidade e a laguna, sem nenhuma esperança... Projeto de 1599, de Antonio Contino, a Ponte dos Suspiros servia a ligar as novas Prisões, criadas por Antonio Ponte (1589) contendo as salas dos Inquisidores do Palácio Ducal.
LA CHANSON DES VIEUX AMANTS A CANÇÃO DOS ETERNOS ENAMORADOS
Paroles: Jacques Brel.
Musique: J.Brel & Gérard Jouannest, 1967
Chante Jacques Brel
Bien sûr, nous eûmes des orages Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol Mille fois tu pris ton bagage Mille fois je pris mon envol Et chaque meuble se souvient Dans cette chambre sans berceau Des éclats des vieilles tempêtes Plus rien ne ressemblait à rien Tu avais perdu le goût de l'eau Et moi celui de la conquête {Refrain:} Mais mon amour, mon doux, Mon tendre mon merveilleux amour De l'aube claire jusqu'à la fin du jour Je t'aime encore, tu sais, je t'aime Moi, je sais tous tes sortilèges Tu sais tous mes envoûtements Tu m'as gardé de pièges en pièges Je t'ai perdue de temps en temps Bien sûr tu pris quelques amants Il fallait bien passer le temps Il faut bien que le corps exulte Finalement finalement Il nous fallut bien du talent Pour être vieux sans être adultes {au refrain} Et plus le temps nous fait cortège Et plus le temps nous fait tourment Mais n'est-ce pas le pire piège Que vivre en paix pour des amants Bien sûr tu pleures un peu moins tôt Je me déchire un peu plus tard Nous protégeons moins nos mystères On laisse moins faire le hasard On se méfie du fil de l'eau Mais c'est toujours la tendre guerre {Au refrain} |
É certo; tivemos momentos de tormentas
Vinte anos de amor... que loucura de amor... Fizeste tuas malas mil vezes, mil vezes eu levantei vôo (eu me fui). E cada móvel se lembra, neste quarto onde não existe um berço, das explosões das antigas discussões, (tempestades). Nada se parecia com nada, Tu havias perdido o gosto pela água e eu, o gosto da conquista. Refrão: Mas, meu amor, meu doce, terno e maravilhoso amor. Da aurora clara até o fim do dia eu continuo a te amar, tu sabes, eu te amo. Conheço todos os teus sortilégios, tu conheces todos as minhas mandingas... Tu me poupaste, cuidaste de mim, de ciladas em ciladas. De tempos em tempos, eu te perdia. É claro, tiveste alguns amantes, era preciso preencher o teu tempo. É necessário que o corpo exulte. Finalmente, finalmente, foi-nos preciso muito talento para que nos tornássemos velhos sem que nos tornássemos adultos. (refrão) E quanto mais o tempo nos acompanha, (segue os nossos passos), mais suplícios nos traz. Mas não será o viver em paz, a pior armadilha para dois amantes? É lógico, agora tu choras menos cedo e eu me rasgo, me atormento um pouco mais tarde. Nós protegemos menos os nossos mistérios, deixamos menos trabalho para o acaso. Desconfiamos do fio d´água. mas, vivemos, e sempre, a doce guerra. (refrão) |
Vocabulaire de la chanson LA CHANSON DES VIEUX AMANTS
ORAGE – s. m. · tempestade, tormenta, borrasca; · fig. desordem, tumulto;
fam. (discussão) y avoir de l'orage dans l'air = estar um ambiente pesado.
ENVOL – s. m. início do vôo, descolagem; piste d'envol = pista de vôo.
Tempête – s. f. · tempestade, temporal; tempête de neige = tempestade de neve;
tempête de sable = tempestade de areia; · fig. agitação, perturbação; déclencher une tempête de protestations = desencadear uma onda de protestos; ♣ une tempête dans un verre d'eau = uma tempestade num copo de água ♣ prov.qui sème le vent récolte la tempête = quem semeia ventos colhe tempestade.
Envoûtement – s.m. · feitiço, feitiçaria, bruxaria; ·mandinga, magia.
GARDER – v. tr. · guardar, vigiar; garder le troupeau = guardar o rebanho; garder un malade = vigiar, cuidar de um doente; garder un prisonnier = vigiar um prisioneiro;
· proteger, defender, salvaguardar; · (alimentos) conservar; · manter; garder la ligne = manter a linha; garder la monnaie = ficar com o troco; garder son sérieux = manter um ar sério; · respeitar; il faut garder une mesure en tout = há limites para tudo; · (segredos, reflexões) guardar, não divulgar; · guardar, reservar; v. reflex.· antiquado: defender-se, proteger-se; · precaver-se, desconfiar, acautelar-se; fam. se garder à carreau = acautelar-se fortemente, estar de pé atrás; · evitar, abster-se; · (alimentos) conservar-se; ♣ garder le lit =
estar na cama doente ♣ garder quelque chose pour la bonne bouche = guardar o melhor para o fim ♣ garder un chien de sa chienne = esperar por uma oportunidade para se vingar ♣ garder une dent contre = embirrar com ♣ garder une poire pour la soif = (guardar uma pêra para matar a sede) poupar para o que der e vier.
Piège – s. m. · armadilha; laço; ratoeira; · fig. armadilha; cilada; esparrela; tomber dans un piège = cair na esparrela, cair numa armadilha; prendre au piège = apanhar na ratoeira, fazer cair na esparrela; · fig. ratoeira, cilada; question piège = uma pergunta para derrubar o outro; une dictée pleine de pièges = um ditado repleto de armadilhas;
Exulter – v. int. exultar, rejubilar.
Cortège – s.m.· cortejo, comitiva, séqüito; cortège entourant un haut personnage =comitiva que acompanha uma importante figura; cortège funèbre = cortejo fúnebre; · cortejo, desfile, procissão; le cortège des manifestants = o desfile dos manifestantes; · lit. cortejo, acompanhamento; l'opposition et son cortège de critiques = a oposição e o seu cortejo de críticas.
Déchirer – v. tr. · rasgar, romper; MED. déchirer un muscle = romper um músculo; fig. déchirer le voile = levantar o véu, descobrir a verdade; · fig. despedaçar, dilacerar; la guerre a déchiré le pays = a guerra despedaçou o país; · fig. atormentar, afligir; · fam. encher os ouvidos, incomodar; · fig. criticar, atacar ferozmente; déchirer à belles dents = cortar na pele; v. reflex. · rasgar-se, romper-se; · fig.(duas pessoas) atacar-se mutuamente, magoar-se mutuamente.