Todos os anos, o movimento Comunhão e Libertação se reúne na cidade de Rimini, na Itália, organizando numerosos encontros com personalidades e autoridades políticas, civis e religiosas para debater temas importantes que interessam a sociedade. Este ano o encontro vai de domingo 18 a sábado 24 de agosto e o tema proposto é "A beleza". No primeiro dia um dos palestrante foi o Presidente do senado, Pera. Mas, o que é o movimento Comunhão e Libertação?
Comunhão
e Libertação é um movimento eclesial fundado por padre Luigi Giussani, cujas
origens remontam a 1954. Surgiu na cidade de Milão e, depois de ter-se
difundido rapidamente por toda a Itália, hoje está presente em cerca de
setenta países em todos os continentes.
É uma das realidades a respeito das quais a Igreja se expressou com grande autoridade reconhecendo-as como “co-essenciais” à sua própria natureza, enquanto “modalidade segura na qual o relacionamento entre Deus e o homem, que se chama Cristo, realiza-se no presente” (Cf. João Paulo II. “Pelo aniversário de trinta anos de Comunhão e Libertação”, 29 de setembro de 1984). Com efeito, a Igreja reconhece que “os carismas do Espírito sempre criam afinidades” e que “o Espírito, para continuar com o homem de hoje aquele diálogo iniciado por Deus em Cristo e que prosseguiu no curso de toda a história cristã, suscitou na Igreja múltiplos movimentos eclesiais. Estes são sinal da liberdade de formas em que se realiza a única Igreja” (idem, ibidem).
CL se auto-define um movimento porque não se configura antes de mais nada como uma nova organização ou estrutura (não há ficha de inscrição), nem como insistência especial sobre algum aspecto ou prática particulares da vida de fé, mas sim como um chamado a viver no presente a experiência cristã própria da Tradição. A vida de CL tem o objetivo de propor a presença de Cristo como única resposta verdadeira às exigências profundas da vida humana de todos os tempos. Na pessoa que encontra e adere à presença de Cristo gera-se um movimento de conversão e testemunho, o qual tende a incidir no ambiente em que essa pessoa vive (família, trabalho, escola, bairro, sociedade, etc.).
Tendo nascido na escola como proposta para os jovens, CL dirige hoje o seu chamado de atenção a qualquer pessoa, sem distinção de idade, de ocupação e de posição social.
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