A todos os que compreendem o valor da vida humana

Alberto Monteiro - quinta-feira, 11 de outubro de 2007 

Guido Reni, La strage degli Innocenti, 1611, olio su tela, BolognaDomingo dia 7 de outubro de 2007 a Folha de São Paulo anunciou em reportagem anunciada na primeira página que o Datafolha constatou que nos últimos anos aumentou de 61% para 71% o número dos brasileiros que acham que a prática do aborto é "muito grave" e que

HOJE APENAS 3% DOS BRASILEIROS PENSAM QUE O ABORTO É MORALMENTE ACEITÁVEL.

A notícia repercutiu esta semana fortemente na própria Câmara dos Deputados.

Quarta feira dia 10 de outubro de 2007, realizou-se no Plenário 7 da Câmara dos Deputados a terceira audiência pública para debater o projeto de lei conhecido como Substitutivo do PL 1135/91, elaborado pelo governo Lula, que extingue totalmente a figura do crime de aborto do Código Penal, legalizando esta prática para qualquer caso, por qualquer motivo, durante todos os nove meses da gestação, desde a concepção até o momento do parto.

O Deputado Luiz Bassuma questionou contundentemente o projeto, citando a reportagem publicada em destaque pela Folha de São Paulo, cujo conteúdo está sendo amplamente divulgado pelos grupos pro vida, como pode-se ver pela mensagem abaixo que está circulando pela Internet.

Segundo as palavras do Deputado Bassuma,

"Fazem 16 anos que esta Câmara vem resistindo para que não se legalize o aborto no Brasil. No dia 20 de fevereiro de 2008 no Senado Federal irá se realizar o Iº Encontro Brasileiro de Legisladores e Governantes pela Vida do Brasil, reunindo veradores, deputados estaduais, prefeitos, governadores, deputados federais e senadores. E no Chile, no próximo dia 9 de novembro será organizado o Iº Encontro Latino Americano de Legisladores e Governantes pela Vida. Devemos nos organizar cada vez mais porque esta questão do aborto é uma questão pequena dentro de algo muito maior. É muito grave o que o governo está fazendo ao tolerar, mais ainda, ao se omitir, na não repressão à clandestinidade, à verdadeira máfia do aborto instalada no país com clínicas clandestinas que enriquecem ou quando se vendem indiscriminadamente medicamentos abortivos. No programa televisivo Roda Viva da TV Cultura nosso Ministro da Saúde fêz uma declaração grave, gravíssima. Eu tenho a fita gravada em meu escritório. O Ministro da Saúde, José Temporão, foi perguntado pelos jornalistas:

"Senhor Ministro, [se o aborto for legalizado], como o Brasil terá condições de financiar [um milhão e meio de] abortos [que dizem ser feitos todos os anos] se nos hospitais estão faltando gazes, esparadrapos e os brasileiros em muitos locais não tem condições de fazer até mesmo um simples exame de sangue?"

"Sabe o que o Ministro respondeu, senhor presidente?"

"SE O BRASIL LEGALIZAR O ABORTO, NÃO FALTARÃO PARA ISSO RECURSOS INTERNACIONAIS".

"Ele disse isso. Eu tenho a fita gravada. Isso é gravíssimo. É gravíssimo, senhor presidente!"

"Quero finalmente encerrar este ano de resistência a esta barbárie anunciando a pesquisa do Datafolha publicada neste domingo no caderno especial da família pela Folha de São Paulo."

"87% DOS BRASILEIROS E BRASILEIRAS DECLARARAM QUE O ABORTO É MORALMENTE INCORRETO, SOMENTE 3 % DIZEM QUE O ABORTO É MORALMENTE ACEITÁVEL."

"E agora vem o mais importante:

EM 1998 61% DOS BRASILEIROS DIZIAM QUE O ABORTO ERA ALGO "MUITO GRAVE", E HOJE, DEPUTADOS E PRESIDENTE, EM 2007, 71% PARA ALEGRIA NOSSA DECLARAM QUE O ABORTO É "MUITO GRAVE".

"Portanto os brasileiros depois de todos estes debates estão ampliando seu nível de consciência e de educação. Vamos fazer a nossa parte para que o Brasil seja um país sem aborto, mas jamais a legalização da morte!"

[O aúdio do pronunciamento do deputado Bassuma encontra-se no endereço http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/mp3/T00011028p65p69124919.mp3]

Segue abaixo uma das mensagens elaboradas pelos grupos a favor da vida no Brasil divulgando a mais recente pesquisa do Datafolha.

Divulgue e comente o assunto entre amigos e através de sua lista de contatos. O Brasil está sendo pressionado pelas Nações Unidas e por Fundações Internacionais para legalizar o aborto a qualquer custo. Como denuncia o deputado Bassuma, esta pressão faz parte de um programa iniciado em 1952 para implantar o controle populacional em todo o mundo, mesmo se com isto violam-se os direitos humanso mais elementares. A sobrevivência do ideal democrático, no qual os cidadãos participam ativamente do governo, depende do grau de consciência acerca destes problemas de cada um dos cidadãos. Isto exige muita informação, leitura, reflexão e discussão por parte de todos.

Agradecemos a todos os que receberem esta mensagem pelo imenso bem que estão ajudando a promover.

Alberto Monteiro